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Engenheiro florestal acredita que árvores podem ser amigas e cuidar uma da outra

Publicado 17 Out 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Acredite: árvores sentem dor, emitem pedido de socorro, podem ser consideradas mais inteligentes do que os humanos e...fazem amizade. Isso mesmo! As árvores são amigas – ou inimigas? - uma da outra. Algumas agem como mães e boas vizinhas. Outras apenas jogam sua sombra brutal sobre espécie rivais. 

Árvores têm vida social

O livro The Hidden Life of Trees (“A vida oculta das árvores”, sem tradução ainda para o português) do alemão Peter Wohlleben defende que há uma a rede de raízes crepitantes que são capazes de bater um papo sentimental bem abaixo dos nossos pés. 

A ciência não sabe nem a metade do que acontece no subsolo e debaixo da casca de uma árvore. Segundo Peter, "temos olhado para a natureza durante os últimos 100 anos, como se ela fosse uma máquina”. Ele ainda acredita que, quando árvores têm os ramo podados, raízes cortadas ou o caule roiído por insetos, elas sentem dor.

Como engenheiro florestal, o autor alemão diz que sempre aprendeu que as árvores concorrem entre si e que lutam umas contra as outras na disputa por luz e espaço. “Porém, observando a floresta eu vi que é apenas o inverso. As árvores são muito interessadas em manter todos os membros desta comunidade viva".

Rede de comunicação eficiente

O segredo para isso é o que o pesquisador chama de “woodwide web”. Uma rede de comunicação específica dos vegetais, onde enviam mensagem por sinais elétricos através de suas raízes e químicos, através da rede de fungos no solo, como se fosse um sistema nervoso. As plantas são capazes de mandar alertas aos familiares nas proximidades quando estão sob ataque e, pelos mesmos meios, “cuidam” de árvores atingidas, selecionam algumas mudas para alimentar melhor e outras para sacrificar e manter a comunidade forte.

"As árvores podem reconhecer seus amigos através de suas raízes, quem é de sua família, onde seus filhos estão. Em seguida, eles podem também reconhecer árvores que não são tão bem-vindas”, afirma Wohlleben. Na análise do autor, é quase como se as árvores tivessem sentimentos e caráter.

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