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Amor recíproco: estudo comprova que seu cachorro considera você como melhor amigo

Publicado 11 Out 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Melhor amigo é com quem a gente passa os momentos mais divertidos da vida, né? É também quem procuramos para pedir ajudar, ao invés de ficarmos quebrando a cabeça para resolver determinado problema sozinho... 

É por essa e por outras que os cães são o melhor amigo do homem. A boa notícia é que, de acordo com uma nova pesquisa, o homem também é o melhor amigo dos cães!

O segredo da conexão entre cães e seres humanos pode estar na genética. Os cientistas descobriram um punhado de genes que podem estar ligados à tendência que os cães têm de procurar ajuda e contato com humanos.

Em artigo publicado na revista Scientific Reports da Nature, os cientistas descrevem como eles procuraram investigar a genética por trás do comportamento canino, contando com a ajuda de 437 beagles nascidos e criados em condições de laboratório.

A prova da amizade

Cada cão foi colocado em um quarto com um pesquisador que ele não conhecia e apresentado à mesma tarefa. Três tampas de plástico transparentes foram apresentadas a cada cão. No entanto, uma das tampas era fixa e não podia ser movida, não importa o quanto o cão tentasse empurrá-la com as patas ou com o nariz.

"Nós sabemos que os lobos, de quem os cães descendem, não procuram ajuda, eles vão tentar resolver o problema por conta própria, e alguns cães realmente fazem isso - eles apenas continuam tentando abrir sozinhos”, disse Jensen. "Mas a reação mais comum é que, em algum momento, eles se voltem para o ser humano."

Os cães com as melhores pontuações e os com as piores interações sociais foram, então, selecionados e suas amostras de DNA colhidas. Depois, seus genomas foram analisados e comparados ao que é conhecido como “estudo de associação de genoma”, onde as variações em todo o genoma são verificadas para uma associação com pontuações para comportamentos específicos, tais como o contato físico com o investigador.

Os resultados revelaram variações em duas regiões do genoma que parecem estar ligadas com um gene canino de contato humano, dentro dos quais cinco genes foram identificados e associados ao comportamento de sociabilidade entre o cão e os seres humanos, comprovando a teoria.

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