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Se você é um desastre em matemática, talvez a culpa não seja sua. Entenda

Publicado 22 Set 2016 – 04:32 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Matemática é uma disciplina polêmica: tem os que amam, e tem os que odeiam. O curioso é que os pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, fizeram alguns testes e descobriram que o amor ou o ódio pelos números é um fator – pasmem - genético!

Sim, é isso mesmo que você entendeu: se seus pais são crânios em matemática, muito provavelmente você também é. Agora, se eles não são tão bons assim, suas chances de ter dificuldade com contas também é maior. 

De pai para filho

O grupo de pesquisadores testou um aspecto mais intuitivo e lógico da matemática, perceptível já em crianças bem pequenas, chamado de Sistema de Aproximação Numérica (ANS, do inglês “approximate number system”).

Esse tal senso matemático ANS é uma razão inata, ou seja, já nasce com os bebês tanto de humanos quanto de outros mamíferos, e se desenvolve ao longo da vida. É este senso que ajuda a entender diferenças de grandeza, por exemplo.

E embora já houvesse a evidência suficiente para sugerir uma ligação entre habilidades matemáticas das crianças e sua capacidade de estimar quantidades numéricas usando o sistema de número aproximado (ANS), pouco se sabia sobre a hereditariedade da ANS e sua relação com as habilidades matemáticas específicas.

Como se comprovou a hereditariedade?

Para examinar o papel da transmissão dessas habilidades de pais para filhos, o estudo avaliou o nível de capacidade matemática  e habilidade do ANS em 54 crianças (de 5 a 8 anos) e seus pais, bem como as expectativas dos pais sobre o conhecimento específico e matemático das crianças.

O que se comprovou foi que talento infantil para matemática está correlacionado com a facilidade de seus pais. Ou seja, a acuidade em ANS e habilidade matemática das crianças foi comprovada por combinações únicas de pais dependendo da habilidade matemática específica em questão. Estes resultados são a primeira evidência de transmissão de pai para filho de uma competência numérica não-verbal e caracterizam um passo importante para a compreensão das influências dos pais sobre as habilidades das crianças.

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