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Estudo desvenda o que acontece na vida de quem sofre bullying (e é alarmante)

Publicado 19 Set 2016 – 03:15 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Um estudo norte-americano examinou a relação que existe entre a  vitimização através do bullying na infância e sua ameaça psicológica e constatou que as consequências emocionais do bullying na escola são ainda piores do que se imaginava. Já cursando a faculdade, 482 estudantes participaram de uma amostra e respoderam às perguntas. Veja abaixo.

Entenda os resultados

A média de idade dos participantes no estudo é de 19 anos, e a amostra incluiu 65% de mulheres. Por sua raça ou etnia (importante para entender a consequência da segregação).

Os participantes responderam a um questionário com o objetivo de levantar parâmetros de medida para avaliação de que tipo de experiências de vitimização e bullying sofreram na infância, e quais os níveis de influência psicológica atuais.

Os resultados colhidos foram impressionantes e indicaram  que o trauma adquirido como consequência do bullying em crianças contribui para aumentar significativamente as chances de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático, muito mais do que outras experiências de vitimização sofridas ainda infância, como abuso sexual e até agressão física!


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Trauma maior que todos

Dos estudantes que sofriam de depressão, por exemplo, 19% relataram terem passado por algum bullying, enquanto só 0,2% afirmaram ter sofrido violência doméstica e 0,8% violência sexual por adultos.

No caso dos que sofriam ansiedade, a proporção se manteve: 12% diziam ter sofrido provocações na infância, 0,2% passaram por violência doméstica e 0,5% por abuso sexual. E, como pôde ser visto, essa tendência de desequilíbrio psicológico acaba perseguindo a pessoa por muito tempo, pelo menos, até a faculdade.

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