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Mancha escura no rosto: o que pode ser e como tirar com segurança

Publicado 30 Mai 2019 – 06:00 AM EDT | Atualizado 30 Mai 2019 – 06:00 AM EDT
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O surgimento de manchas escuras no rosto não pode ser encarado apenas como um desconforto estético. As marcas na pele devem sempre ser investigadas, uma vez que podem indicar problemas de saúde. Identificar corretamente o tipo de mancha é fundamental para iniciar o tratamento adequado com um profissional qualificado.

Mancha escura no rosto: o que pode ser

Manchas escuras que aparecem no rosto podem ser sinais de melasma ou melanoma, duas condições muito diferentes uma da outra em aspecto e gravidade. Conheça as características de cada uma, assim como as formas de tratamento:

Melasma

Melasma é um problema de pele bastante comum que, apesar de não ter cura, pode ser tratada e não provoca grandes riscos à saúde. Caracterizada pelo surgimento de manchas escuras na pele, a condição é mais comum em mulheres do que homens, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Além dos fatores hormonais (principalmente durante a gravidez) e da exposição excessiva aos raios solares, a predisposição genética também influencia no quadro de melasma.

Melanoma

Caracterizado, normalmente, por pequena mancha escura, assimétrica e com bordas irregulares, melanoma é um câncer de pele que tem maior incidência em pessoas com histórico familiar da doença, afirma Aldo Toschi, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e coordenador da Equipe de Dermatologia do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o melanoma é tipo menos frequente de cânceres da pele, mas tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. No entanto, a doença tem chances de cura de mais de 90% quando há detecção precoce.

Como tirar mancha escura do rosto

O tratamento para mancha escura na pele do rosto que não é proveniente da proliferação de células cancerígenas varia de acordo com a condição e a gravidade do problema, podendo ser feito com processos simples, como uso de cremes, até tratamentos mais invasivos, com laser ou outros tipos de tecnologia.

Cremes

Para tratar melasma, os cremes mais indicados são os baseados em hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico e ácido azeláico. Os resultados demoram cerca de dois meses para começarem a aparecer e podem variar de acordo com o paciente. Outros ativos utilizados no tratamento são: arbutin, ácido kójico, ácido fítico, ácido tranexâmico e ácido dióico.

Nutricosméticos

O tratamento consiste no uso de suplementos para suprir carências de vitaminas e minerais importantes para a saúde da pele. O ácido tranexâmico, por exemplo, inibe substâncias que causam o escurecimento da pele.

Peeling

Superficiais ou que atingem camadas mais profundas da pele, os peelings podem promover clareamento de forma gradual e costuma apresentar resultados mais rápidos do que o uso de cremes. Consultar um dermatologista é fundamental na hora de escolher o método mais adequado para seu caso.

Laser

O tratamento deve ser realizado apenas por um profissional habituado às fontes de energia luminosa, como o dermatologista, para não gerar mais pigmentação na pele com melasma.

Tratamento para melanoma

Já no caso do câncer de pele, a cirurgia é um dos tratamentos mais comuns. Algumas vezes, o procedimento precisa ser ampliado com margens maiores para evitar a reincidência do tumor e/ou sua progressão para os linfáticos e outros órgãos do corpo. Dependendo da região e do grau de desenvolvimento da doença, radio e quimioterapia também podem ser prescritas.

Tipos de manchas de pele

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