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Pequeno sinal no rosto alertou americana do câncer de pele: ele é comum nesses casos

Publicado 16 Mar 2018 – 05:07 PM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 05:07 PM EDT
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Com o passar dos anos, especialistas começaram a conscientizar seus pacientes sobre o uso do protetor solar, que previne danos na pele. O principal risco para as pessoas que não o utilizam e ficam muito tempo expostas ao sol é o câncer de pele.

O que muita gente pode não saber é que o problema maior é a radiação e, por isso, não é só quem está exposto ao sol que deve se preocupar: adeptos de bronzeamentos artificiais devem tomar bastante cuidado. Esse é o alerta da americana Mallory Lubbock, de 26 anos, do Estado de Iowa no Centro-Oeste dos EUA, que é prova disso. 

Câncer de pele: sintomas

Em setembro de 2017, a americana notou que uma pequena ferida próxima ao seu lábio superior parecia não sumir. "Já estava lá desde junho e não curava. Ficava como uma bolinha, mas depois voltava a abrir", conta ela.

Estes sinais demonstram que o câncer de Mallory era não melanoma. "Geralmente é uma feridinha que não cicatriza, costuma ser envolta dos olhos, nariz e boca", explica a médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia Tatiana Gabbi.

Percebendo que havia algo errado, Mallory foi ao médico e tentou curar o machucado com cremes antibióticos, mas não estava resolvendo. Com isso, seu dermatologista desconfiou que fosse um câncer de pele e pediu uma biópsia.

Tratamento

"Foi bem doloroso e descobriram que era mesmo câncer. Então, decidimos fazer uma cirurgia chamada 'Mohs'. Preferi isso a um creme de quimioterapia, porque a taxa de sucesso é maior", explica ela.

A cirurgia feita pela americana é uma das mais refinadas e consiste em remover todo o tumor da região em camadas, estudando cada uma delas para que tudo seja realmente tirado da pele. 

Apesar de ter sido bem sucedida, Mallory ainda pode desenvolver outros focos e precisa tomar bastante cuidado com sua pele.

"Vou lidar com isso para o resto da minha vida. Vou ter que fazer checkups de seis em seis meses por um tempo e, eventualmente, todos os anos para o resto da minha vida. E, provavelmente, mais manchas de câncer aparecerão e eu terei que removê-las. Meus médicos querem que eu use o protetor 30 e acima toda vez que for me expor ao sol e, claro, pare de me bronzear", desabafou ela. 

Bronzeamento artificial e natural

Mallory e seus médicos acreditam que seu câncer foi causado especialmente por causa de bronzeamento artificial. "Eles são feitos com ultravioleta. O ultravioleta A deixa a gente bronzeada e envelhecida. Já o B deixa a gente queimada e aumenta nosso risco de desenvolvimento de câncer de pele não melanoma. Geralmente, nessas câmaras de ultravioleta tem uma composição dos dois, o que pode, sim, combinado com o sol ou sozinha, aumentar o risco de desenvolver o tumor", esclarece Tatiana Gabbi.

A americana costumava usar a técnica desde os 16 anos, além de gostar de pegar sol naturalmente também.

"Com certeza foi causado por isso, mas eu também ficava muito no sol, o que ajudou. Quando você é nova não dá muito ouvidos para essas coisas, até que elas aconteçam", alerta Mallory.

Como proteger a pele

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