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Melanose solar: saiba como identificar e quais são os tratamentos indicados

Publicado 31 Mar 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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Melanose solar ou mancha senil são sinais que aparecem na pele quando há produção excessiva de melanina (pigmento que dá cor aos tecidos), o que confere à região afetada uma coloração mais escura que a tonalidade de pele ao redor. Essa alteração de tom pode ser provocada pelos fatores externos decorrentes da idade, como a exposição solar excessiva, traumas na superfície cutânea ou até mesmo reação a certos medicamentos e uso de cosméticos inadequados. 

Como reconhecer a mancha senil

Além disso, a melanose solar ou mancha senil também pode ter influência de fatores internos, aumentando a sua incidência ou intensidade. “Como, por exemplo, a herança de natureza genética ou racial, de distúrbios endócrinos decorrentes de flutuações hormonais, ou até mesmo motivação de fundo emocional acumulados com a idade”, explica a especialista em estética e cosmetologia, Isabel Piatti.

A melanose solar tem como característica as manchas marrons variando de claras para escuras, que surgem principalmente no dorso das mãos e antebraços em indivíduos com mais de 40 anos. "Fortemente relacionadas com a exposição solar sem a devida proteção ao longo da vida e com o envelhecimento cronológico, é mais comum em pessoas de pele e olhos claros", acrescenta a profissional. 

Quais são os tratamentos?

Quanto mais profunda a localização do pigmento, mais difícil será o tratamento. "Para que o diagnóstico seja o mais preciso possível, é recomendado o uso da Lâmpada de Wood, que permite a visualização desse tipo de lesão e também ajuda a definir em que camada da pele se encontra", explica.

Para tratar as manchas de melanose, segundo a especialista, o ideal é combinar cosméticos que promovam a renovação celular como peelings e ácidos com despigmentantes, mais ativos com finalidade inibidora, como os antioxidantes. “Sempre aplicados por profissionais especializados ou sob orientação adequada”, aconselha Isabel.

De acordo com a cosmetóloga, essa sinergia dos dois tipos de tratamento é importante. “No caso dos ativos de renovação celular expressiva e que provocam descamação, quando você associa o despigmentante, faz com que ele consiga penetrar mais facilmente", explica. Já o uso isolado do ácido de renovação celular remove apenas as manchas da camada superficial da pele, sem impedir que o melanócito (célula que produz melanina) continue produzindo pigmento em excesso.

Contra linhas de expressão

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