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Tipos de cicatrizes de acne e melhor forma de tratar: médico explica

Publicado 27 Set 2016 – 08:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Se você teve ou tem espinhas sabe que as cicatrizes de acne comprometem a estrutura da pele. As alterações na textura da cútis acontecem quando as erupções acabam ficando inflamadas por muito tempo e provocam, muitas vezes, relevo e saliências que incomodam a aparência. A acne pode deixar marcas mesmo após o tratamento e isso acontece quando a lesão inflamatória dura muito tempo, causando o aparecimento das cicatrizes.

Como acontece?

”As cicatrizes de acne invariavelmente são profundas, pois as glândulas das quais se originam as espinhas estão na derme profunda. Então, as fibras da pele têm sua arquitetura comprometida pelas espinhas", explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia. 

Alterações da textura da pele

De acordo com o dermatologista, as lesões podem evoluir deixando manchas ou cicatrizes na pele, que podem ser:

- atróficas: uma das mais comuns, onde ocorre um afundamento e afinamento da pele. 

- hipertróficas: em que há excesso de tecido cicatricial resultando em elevação com deformação da pele. "Elas são visíveis e mudam o relevo, comprometendo a textura da pele", comenta. Queloides são um exemplo de cicatriz hipertrófica.

Como tratar

Para tratar as cicatrizes de acne atróficas, principalmente as mais profundas, é necessária a utilização de procedimentos como a radiofrequência microagulhada (eletroderme), que penetra profundamente na pele, promovendo coagulação, aquecimento e reorganização das fibras de colágeno (danificadas pela acne), segundo o médico. 

"As agulhas do Eletroderme ultrapassam a epiderme, emitindo ondas eletromagnéticas apenas nas camadas mais profundas da pele, preservando a superfície. Isso faz com que a temperatura da derme chegue até a 70ºC, estimulando a produção de colágeno e refazendo as fibras rompidas", explica o dermatologista.

Esse tipo de tratamento tem objetivo de provocar o estímulo da regeneração celular por meio do processo de cicatrização, a proliferação de células-tronco e a síntese de elastina e colágeno, além da proliferação de vasos sanguíneos. Durante o procedimento, o paciente pode sentir leve aquecimento no local e para que os resultados sejam satisfatórios são necessárias, em média, três sessões.

Alternativas paliativas para espinhas

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