null: nullpx
aedes aegypti-Tasaudavel

Chikungunya já mata mais que dengue e zika juntos, diz pesquisa. Você sabe se prevenir?

Publicado 14 Jul 2016 – 08:00 PM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
Compartilhar

Dengue e zika já são preocupações do brasileiro, mas um novo levantamento mostra que a chikungunya, outra doença causada pelo Aedes aegypti, também deve ser tratada com atenção. O número de mortes causadas na região Nordeste do Brasil por ela é superior à soma dos óbitos causados pelas outras duas doenças. Mas por que ela mata tanto? Veja a seguir.

Chikungunya mata mais que dengue e zika 

Um levantamento feito pelo site de notícias UOL junto às Secretarias de Saúde de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte mostrou que a chikungunya causou 45 mortes na região, enquanto dengue matou 35 e o zika vitimou cinco.

Risco da chikungunya: por que mata tanto? 

A febre chikungunya é causada pelo vírus CHIKV que inicialmente circulava em países da Ásia e da África, mas hoje está presente em 19 países.

Transmitida pelo Aedes aegypti assim como a dengue e o zika vírus, a chikungunya causa febre acima de 38,5º e dores no corpo. O principal diferencial entre ela e as outras duas doenças é o tipo de dor, que, no seu caso, é predominantemente articular.

Ainda não se sabe exatamente o motivo por trás do alto índice de mortes causadas pela chikungunya. No entanto, o Ministério da Saúde alerta sobre formas graves atípicas da doença, que tendem a acometer principalmente pessoas com doenças prévias como diabetes, insuficiência cardíaca, hipertensão, além de crianças, idosos e pessoas em uso de anti-inflamatórios, ácido acetilsalicílico e paracetamol, que podem desencadear sangramentos.

O risco da infecção por chikungunya nessas pessoas é o desenvolvimento de doenças como meningoencefalite, insuficiência cardíaca, arritmias, insuficiência respiratória, pancreatite e alterações sanguíneas.

Como prevenir 

A principal forma de evitar ser infectado pelo vírus da Chikungunya é combater a proliferação do Aedes aegypti. A primeira medida é não deixar água para em pratinho de plantas e outros itens que ficam ao relento, como garrafas, lixo e baldes, e acabam acumulando água da chuva.

Evitar locais com concentração alta de mosquitos, principalmente nas primeiras horas do dia, quando ele costuma picar mais, também é importante. Por fim, usar repelentes, principalmente aqueles com tempo de ação mais duradouro na pele, como a Icaridina e o DEET, também ajuda a prevenir a picada.

Chikungunya e dengue: você conhece as diferenças?

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse