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Probióticos e prebióticos

Publicado 30 Jun 2016 – 05:50 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Os alimentos probióticos e prebióticos são classificados como funcionais por ajudarem na prevenção e combate de várias doenças cardiovasculares, câncer, infecções intestinais, diabetes tipo 2, obesidades, entre outras.

Os probióticos são alimentos que contém microorganismos vivos que beneficiam a saúde do homem, melhorando seu balanço microbiano intestinal. Os probióticos estão disponíveis em poucos produtos alimentares, como leites fermentados e alguns tipos de iogurtes.

Vale a pena também combinar a ingestão desses alimentos em uma dieta diária que contenha cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, além de aspargo e da alcachofra. Esses alimentos são chamados de prébióticos e tornam o ambiente intestinal mais ácido, protegendo-o contra bactérias patogênicas.

Vários microorganismos são usados como probióticos, entre eles bactérias ácido-lácticas, bactérias não ácido lácticas e leveduras. As mais conhecidas bactérias que exercem as funções no organismo são as Bifidobacterium e Lactobacillus, em especial Lactobacillus acidophillus.

As bactérias probióticas empregadas hoje, principalmente em leites fermentados e em alguns iogurtes, atuam no balanço da microflora intestinal perturbada e nas disfunções do trato intestinal. Entre os benefícios relatados estão:

Prevenção e redução de diarréia

Restabelecimento da integridade da mucosa intestinal

Prevenção e controle da câncer de cólon (intestino grosso)

Melhora no sistema imunológico (maior resistência às infecções), através de uma maior produção de células protetoras

Controle da hipertensão

Melhora da constipação

Melhora da alergia a certos alimentos, incluindo intolerância à lactose

Redução do colesterol

Melhor absorção de cálcio e ferro

Aumento significativo do valor nutritivo e terapêutico dos alimentos, pois ocorre aumento dos níveis de vitaminas do complexo B e aminoácidos

Os probióticos podem ser componentes de alimentos industrializados presentes no mercado, como leites fermentados, iogurte, ou podem ser encontrados na forma de pó ou cápsulas. Os leites fermentados são o principal exemplo de fonte de probióticos. Mas é preciso manter uma espécie de ritual de ingestão diária destas substâncias para que os efeitos desejados se comprovem.

Os prébióticos são tipos de fibras alimentares resistentes à ação das enzimas. Essas fibras passam intactas pelo nosso organismo, mas isso não quer dizer que elas sejam inúteis. Por serem carboidratos não digeríveis, elas ajudam na manutenção da flora do intestino, estimulam e contribuem com a consistência normal das fezes, prevenindo diarréias e constipação. Também contribuem para que sejam absorvidos pelo intestino as substâncias necessárias, eliminando excesso de glicose, colesterol e triglicerídeos.

Os prebióticos e probióticos têm essas funções e o consumo destes alimentos deve ser estimulado. Os dois podem ser encontrados em alimentos e também em medicamentos. Porém, é primordial consultar um especialista para saber exatamente quais as melhores fontes destas substâncias.

É importante saber que uma vida saudável está relacionada não somente aos alimentos que são ingeridos, mas também com o estilo de vida, a hereditariedade, influência do meio ambiente e atividade física. Assim, é fundamental perceber que uma boa saúde não depende somente de alimentos funcionais e sim de vários fatores que juntos proporcionam uma vida saudável.

*Luana Stoduto é nutricionista, formada pela Unigranrio e especialista em Administração de Serviços de Alimentação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

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