
A discussão sobre a legalização do aborto tem estado cada vez mais em evidência. O tema é polêmico, mas é importante esclarecer que a questão principal não é ser a favor do ato de abortar, mas sim da liberdade de escolha de cada mulher e da criação de políticas públicas de saúde para aquelas que já abortam, correndo riscos que podem levar à morte. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, a cada ano mais de 1 milhão de mulheres brasileiras se submetem a abortos clandestinos. E, segundo o Ministério da Saúde, é a quinta causa de morte materna no país.
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Muitas mulheres estão se mobilizando para que o aborto deixe de ser considerado um crime. Algumas famosas resolveram encarar a luta de frente e, ao defenderem a legalização, confessaram que já fizeram aborto.

Astrid Fontenelle, jornalista e apresentadora do "Saia Justa", no GNT, contou emocionada a história de quando fez um aborto aos 18 anos.


Débora Bloch, hoje mãe de Julia, 20, e Hugo, 17, revelou ter feito um aborto aos 20 anos.


Vera Zimmermann, atriz, disse ter feito um aborto aos 26 anos. Ela não tem filhos.


Luiza Brunet fez um aborto na adolescência. Hoje ela é mãe de Yasmin e Antônio.


A apresentadora Penélope Nova participou de uma campanha da Revista TPM e falou sobre o tema.

"Provocar um aborto não é uma coisa natural, não é saudável e não é gostoso. Não acho que deva ser incentivado, mas também não cometi nenhum crime. Defendo a descriminação. E não apenas em meu nome, mas em nome das mulheres que vêem no aborto a única alternativa", disse à publicação.

Também na campanha da Revista TPM, a apresentadora Cynthia Howlett, hoje casada com Du Moscovis, com quem tem dois filhos, contou sua história.


Maitê Proença, mãe de Maria, fez um aborto quando tinha apenas 16 anos.


Elke Maravilha, que não tem filhos, também assumiu ter abortado por mais de uma vez.


A apresentadora Hebe Camargo, já falecida, teve um filho, Marcelo. Mas, quando tinha 18 anos, fez um aborto.

Na minha primeira relação sexual fiquei grávida. Não podia contar para ninguém. Meus pais sempre foram muito severos e naquela época era uma perversão ter relação sexual sem se casar. Contei para uma amiga, ela soube de um local onde uma mulher, que não era médica, fazia aborto. Sou católica e nunca me arrependi do que fiz", contou em entrevista à Veja.