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Nos últimos dias, você percebeu que seu carro tem consumido mais combustível do que o habitual – e a diferença já é notada no bolso! Mas não adianta culpar apenas o veículo, porque, na relação carro versus condutor, ninguém erra sozinho. Saiba que a qualidade da gasolina, a maneira como você conduz e a falta de manutenção podem colaborar para que seu automóvel se torne um consumidor compulsivo.
Você sempre fez o mesmo trajeto e enchia o tanque duas vezes por semana. Nos últimos meses algo mudou. Além de encher o tanque duas vezes por semana, você sente a necessidade de complementar com mais alguns litros em dias intercalados. Faça os cálculos. "Muitos veículos possuem no painel de instrumentos a marcação de consumo. Se o seu veículo não tem, o ideal é fazer os cálculos básicos da seguinte forma: encher o tanque e zerar o hodômetro parcial no painel. Se não houver um hodômetro, marque a quilometragem numa agenda. Utilize o veículo por cerca de 200 a 300 quilômteros. Encha o tanque novamente e você terá o resultado", ensina o instrutor de mecânica Pedro Luiz Scopino, diretor do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo (Sindirepa-SP).
Segundo Scopino, "carros com gerenciamento eletrônico, produzidos a partir de 1997, têm um controle melhor das emissões de poluentes e do consumo". Portanto, tempo de uso não é desculpa para que seu carro consuma além dos limites. O que pode influenciar no esvaziamento do tanque, por exemplo, é o excesso de peso que o automóvel carrega. "Todo peso desnecessário aumenta a necessidade de acelerar mais o veículo. Em média, a cada 50 km, temos um aumento de 2% no consumo", calcula.
E se, na hora da compra, você optou por um flex, pode ter se decepcionado com os resultados. Depois de ouvir opiniões de que carros desse tipo são mais econômicos, observou, na marra, que o modelo não oferece tanta economia como dizem. "Modelos flex, por terem a possibilidade de utilizar álcool ou gasolina, não favorecem muito o consumo. Se compararmos veículos originais somente à gasolina e modelos flex do mesmo ano deles, o somente à gasolina será mais econômico. Assim, posso afirmar que a maior vantagem do carro flex é a utilização dos dois combustíveis, não o consumo ou o desempenho", alerta o instrutor de mecância.
Sim, existem modelos que tendem a consumir mais que outros. Se você estiver em busca de um carro que gaste menos, fique atenta aos detalhes: "Quanto maior a cilindrada do motor, maior será o consumo. É só analisar da seguinte maneira: um carro 1.0 é mais econômico que um 4.3 de seis cilindros, pois motores de baixa cilindrada são mais fracos em termos de potência e também utilizam menos combustível", explica Pedro Luiz Scopino.
Mas será que existe uma maneira de diminuir os gastos com combustível? "Há dois fatores primordiais. O primeiro é realizar a manutenção preventiva. Depois, é estar atenta à sua maneira de dirigir. A manutenção deve ser feita numa oficina de confiança a cada 6 meses ou 10 mil km, para troca de itens como filtros, velas, cabos, etc.. Diminuir o uso do ar-condicionado, quando possível, dirigir com mais tranquilidade, ou seja, com menos acelerações, e procurar sempre utilizar o freio-motor também ajudam", enumera.