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Tatuagem na gravidez: riscos e contraindicações

Publicado 30 Jun 2016 – 05:43 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Durante a gestação, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças, desde a distensão rápida da pele até a queda do sistema imunológico. Diante desse quadro, é importante pensar duas vezes antes de fazer uma tatuagem. Além de o resultado ter grandes chances de não ficar perfeito, o risco de contrair infecções é muito maior.

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A ginecologista Bárbara Murayama explica que na gravidez, a mulher apresenta menos resistência aos organismos invasores do que em outras fases da vida, fato que deve ser respeitado. "Na gestação, a imunidade fica muito mais baixa e isso acontece para que não ela não se volte contra o bebê, que não deixa de ser um ‘corpo estranho’, com características diferentes do nosso. Sem mecanismo de defesa forte, ficamos mais sujeitas a  contrair doenças e infecções", ressalta.

Transmissão de doenças

De acordo com a médica, a tatuagem não deve ser feita durante a gravidez ou no período de quarentena, quando o organismo ainda está se recuperando do processo. As tintas ainda podem ter substâncias que de alguma forma sejam prejudiciais ao feto. Na hora do parto, uma tatuagem recente nas costas, pode atrapalhar a aplicação da anestesia. Se o material utilizado não for esterilizado ou descartável, por exemplo, há o risco de contaminação por vírus como hepatite B, C e HIV, que podem passar para o bebê.

Deformação do desenho

Cuidados com a estética também devem ser levados em conta: na gravidez, a pele fica mais "esticada" do que o normal. Após o parto, ela pode ficar flácida e comprometer o resultado do desenho. A especialista aconselha: "aproveite a gestação para escolher o desenho da tatuagem que tanto quer fazer, e, depois de pelo menos 40 dias do parto, pode colocar em prática seu desejo."

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