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Grávidas devem evitar remédios para gripe

Publicado 30 Jun 2016 – 05:44 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Mulheres grávidas devem ter cuidado redobrado com a  automedicação, mesmo quando são casos de sintomas comuns, como a  tosse, gripes e resfriados, que costumam ser mais frequentes e intensos no outono e inverno. Segundo especialistas, muitos remédios podem ter na fórmula substâncias que afetam diretamente a  saúde do feto e, por isso, um médico deve sempre ser consultado. "No geral a tosse pode sinalizar um grande número de patologias diferentes e, na maioria das vezes, esse tipo de reação do corpo não indica nenhum sinal de perigo iminente, nem mesmo para a gestante. Mas sempre tentamos evitar prescrever xaropes que contenham vasoconstrictores, como a efedrina, ou sedativos em geral, pois podem passar pela circulação uteroplacentaria e eventualmente prejudicar o feto", afirma a ginecologista e obstetra Regina Paula Ares.

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Mas qualquer sintoma pode ser um sinal para outras doenças mais preocupantes como a pneumonia, faringite, amidalite ou mesmo refluxo gastroesofágico. Essas sim, segundo a médica, podem prejudicar a  saúde da grávida, levando a esofagites, abortamento ou trabalho de parto prematuro. A congestão nasal também merece atenção, pois os descongestionantes podem provocar aumento da pressão arterial ou taquicardia maternos, prejudicando também o feto, uma vez que parte de tudo o que a gestante ingere pode passar pela placenta, reduzindo as trocas de nutrientes entre mãe e filho. Entre os efeitos adversos estão a taquicardia fetal, perda de peso fetal e hipoglicemia pós-natal.

Tratamento para gripe e resfriado para grávidas

Uma alternativa para tratar tosses, gripes e resfriados sem prejudicar a gestação ou a saúde do bebê é buscar  medicamentos naturais a base de eucalipto, mel, agrião, menta e alcaçuz. Os  medicamentos homeopáticos também podem ser utilizados com tranquilidade. "Apesar de alguns deles precisarem de prescrição médica, a composição desses medicamentos geralmente não apresenta efeitos colaterais, não coloca em risco a saúde dos bebês e podem ser usados simultaneamente a outros tipos de medicamentos, sem perigo de interação medicamentosa", afirma a ginecologista.

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