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Acretismo placentário pode levar à morte da gestante

Publicado 30 Jun 2016 – 05:43 PM EDT | Atualizado 3 Abr 2018 – 09:17 AM EDT
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Vinte e oito semanas é o tempo necessário de gestação para que a placenta se fixe definitivamente no corpo uterino. Após esse fenômeno, é possível que a mulher seja vítima de um problema perigoso chamado acretismo placentário, capaz de levar a gestante à morte.

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O que é acretismo placentário

Acontece quando, nessa fixação ao corpo uterino, a placenta invade outras camadas mais profundas do útero, como o músculo miométrio. A condição faz com que a mulher tenha hemorragias durante o parto.

Esses casos são mais comuns em gestantes que já passaram por cesáreas anteriores e também nas que possuem placenta prévia. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Marcos Durante, do Hospital e Maternidade São Luiz, é essencial ter um diagnóstico antes do parto, através de exames como ultrassom e ressonância magnética, para que a equipe médica se prepare.

Sintomas

Essa patologia geralmente não tem sintomas e o bebê não é afetado. Já a mãe corre grandes riscos, graças às fortes hemorragias que podem acontecer na hora do nascimento da criança.

Tratamentos

Não há tratamento para acretismo placentário, mas quando a doença é identificada de maneira precoce, os riscos para a mãe reduzem significativamente. Por isso, é essencial o diagnosticado antes do parto.

"Como não existe tratamento, é importante o acompanhamento médico constante durante a gravidez para um diagnóstico precoce. Assim, a equipe de parto pode se preparar melhor para estancar a possível hemorragia, que, em casos severos, pode causar a morte da paciente", afirma Dr. Durante.

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