Fumar na gravidez faz mal para o bebê? 4 razões para largar o vício
Fumar é um hábito altamente prejudicial à saúde em qualquer fase da vida, mas especialmente durante a gravidez o tabagismo pode ter consequências graves tanto na qualidade de vida da mãe como no desenvolvimento – neurológico, físico e motor – do bebê. Saiba quais são alguns dos principais malefícios do cigarro na gravidez e quais são os riscos para a mãe e para a criança.
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Riscos de fumar na gravidez
Trombose
A nicotina causa estreitamento dos vasos sanguíneos e, durante a gravidez, acontece um aumento da pressão arterial nas veias abdominais. Dessa forma, a circulação de sangue nas pernas fica prejudicada, o que pode levar à formação de coágulos dentro das artérias. Se não for tratada, a trombose pode causar problemas mais graves como embolia pulmonar e insuficiência placentária (quando a placenta não é capaz de levar oxigênio e nutrientes ao feto.
Maior risco de aborto
Mulheres fumantes correm risco maior de sofrer aborto natural durante os três primeiros meses de gravidez do que as que não fumam. As substâncias químicas do cigarro podem levar o descolamento da placenta, provocar sangramentos e impedir a chegada de oxigênio ao bebê.
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Defeitos genéticos
Bebês de mães fumantes também correm maior risco de nascer com defeitos e doenças congênitas. Estudos recentes apontam a apontam que filhos de fumantes apresentam menor volume de massa cinzenta e branca no cérebro, além de aumentar a chance de ocorrência de problemas no coração.
Risco de parto prematuro
Justamente pode inibir o transporte de oxigênio e nutrientes para o feto, a nicotina pode acabar provocando parto prematuro e o bebê pode nascer com peso muito baixo. Isso aumenta a vulnerabilidade a doenças graves, como infecções e subnutrição.