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Corrimento na gravidez pode oferecer riscos para mãe e bebê

Publicado 30 Jun 2016 – 05:41 PM EDT | Atualizado 3 Abr 2018 – 09:17 AM EDT
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Devido às alterações hormonais, durante a gestação a vagina fica mais suscetível a apresentar infecções. Uma das mais comuns é o corrimento, que, muitas vezes, é confundido com a  secreção vaginal. Segundo o ginecologista especialista em Reprodução Humana Renato de Oliveira, da Criogênesis,embora às vezes parecidos, eles apontam problemas diferentes.

Diferença entre secreção e corrimento

Ele explica que a secreção vaginal normal não apresenta cheiro nem coceira e tem uma coloração clara, semelhante à secreção do período fértil, podendo ser esbranquiçada ou transparente.

"É uma secreção fisiológica que tem como principal função umedecer e lubrificar a vagina. Durante a gravidez tende a se intensificar devido à estimulação hormonal, mas é considerada extremamente normal”, afirma.

Já o corrimento vaginal pode ser decorrente da infecção por fungos, bactérias e/ou protozoários e, por isso, tende a apresentar desconforto, coceira e cheiro desagradável.

"Os corrimentos de caráter infecciosos durante a gravidez, se não forem devidamente tratados podem  prejudicar tanto a mãe quanto a criança, considerando um aumento na chance de  trabalho de parto prematuro. Além disso, podem ser sinais de doenças como candidíase, vaginose bacteriana, tricomoníase e gonorreia, por exemplo”,  explica.

Como prevenir corrimentos

Para evitar os corrimentos na gravidez, algumas recomendações são importantes:

- Evitar o uso de roupas apertadas; 

- Preferir o uso de calcinhas de algodão;

- Dormir sem as roupas íntimas e lavá-las com sabão de coco ou sabão neutro;

- Não utilizar absorventes diários e não realizar duchas vaginais; 

- Manter uma alimentação saudável e praticar atividade física, o que é importantes para manter o equilíbrio da flora vaginal;

- Fazer um acompanhamento pré-natal. 

"Se notar qualquer secreção ou sintoma inesperado, um obstetra deve ser procurado a fim de evitar consequências indesejáveis para a gestante e para o bebê”, finaliza.

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