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Personagens infantis ficam carecas por crianças com câncer

Publicado 30 Jun 2016 – 04:49 PM EDT | Atualizado 28 Mar 2019 – 12:20 PM EDT
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Mariana Bueno

Do Bolsa de Bebê

Afastar o preconceito em relação ao  câncer infantil e mostrar que uma criança que possui a doença pode e deve ser vista como qualquer outra criança. Foi com esse objetivo que a agência de publicidade Ogilvy Brasil e do GRAACC (Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer) criaram a  campanha "Carequinhas" (Bald Cartoons).

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Personagens da Turma da Mônica (Crédito: Bald Cartoons)

O movimento começou em 2013 como uma ação do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23 de novembro) e teve um grande alcance no Brasil. Nas redes sociais, muitas pessoas chegaram a trocaram o avatar por um  personagem careca para apoiar a causa.

Com o sucesso da campanha e a grande repercussão positiva, um novo passo foi dado em 2014, transformando-a em um movimento global para marcar o mês de abril, considerado o Mês Internacional de Combate ao Câncer Infantil.

Movimento "Carequinhas"

Garfield, Hello Kitty, Snoopy, pássaros do filme Rio, Potato Head e Galinha Pintadinha (Crédito: Bald Cartoons)

A ação aborda o preconceito que as crianças com câncer enfrentam, especialmente quando ficam carecas. No caso dos adultos, há inclusive  campanhas para doação de cabelo, o que ajuda na reconstrução da autoestima. Mas, para os pequenos, lidar com a própria imagem e com a  queda dos cabelos é um pouco mais difícil. Por isso a ideia de criar vários personagens de desenhos animados infantis com a cabeça raspada. "Queremos reduzir o preconceito que existe ao redor da doença. Não existe diferença entre uma  criança com câncer e outra que não tenha a doença. As duas são crianças e têm o direito de ser feliz", disse, em nota, o diretor-geral de criação da Ogilvy Brasil Roberto Fernandez.

O movimento conta também com um vídeo institucional mostrando a história do projeto, os personagens e a reação de algumas crianças do GRAACC ao assistir aos desenhos.

Com a ação, a Ogilvy Brasil quer chamar a atenção ainda para o fato de que, atualmente, as  chances de cura do câncer infantil chegam a 70% (dados do GRAACC) quando a doença é detectada precocemente e tratada de forma adequada.

Menino Maluquinho, Xuxinha, Júlio do Cocoricó, Emília, Popeye e Olívia Palito (Crédito: Bald Cartoons)

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