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Meu filho quer tudo, e agora?

Publicado 30 Jun 2016 – 05:43 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O excesso de publicidade infantil veiculado na televisão, nas ruas, no rádio, no cinema, influencia as crianças e desperta constantemente nelas o desejo por um brinquedo novo. Mas sempre que eles pedem algo,  os pais se deparam com o dilema de comprar ou não. Sem saber como lidar, muitos acabam cedendo às vontades dos filhos, mas logo eles enjoam e começam a pedir outra novidade.

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De acordo com a psicóloga Ana Maria Dias da Silva e a especialista em comunicação Luciene Ricciotti Vasconcelos, autoras do  livro A criança e o marketing (Summus Editorial), é preciso que desde cedo haja informação e senso crítico para formar consumidores conscientes de seu papel na sociedade, sem medo de  dizer não aos filhos quando necessário.

Dicas para educar os filhos

Criar os filhos totalmente livres das influências da publicidade não é possível, já que as crianças estão naturalmente expostas às propagandas. Mas é possível prepará-los para que saibam refletir se precisam daquilo e se a compra vale ou não a pena.

O objetivo do livro é auxiliar os adultos a proteger as crianças dos apelos do marketing infantil. Segundo as especialistas, com mais consciência de seu poder como consumidor, de sua influência na criação de produtos e na divulgação deles, será possível criar adultos capazes de escolher o que comprar, com base naquilo que realmente querem e necessitam.

Elas dizem que, ao levarem a criança para um ambiente onde ela ficará exposta a muitos brinquedos, como shoppings ou mesmo supermercados, os pais precisam adotar algumas regras de comportamento. A primeira delas é fazer uma lista, na presença da criança, mostrando o que pretendem comprar e deixando claro que o dinheiro é suficiente apenas para aquilo.

Também é importante que os pais se policiem para não comprarem demais, pois precisam dar o exemplo. E, por fim, devem se mostrar firmes em suas decisões. "Se você disse que não vai comprar, não compre. Seu filho precisa acreditar no que você diz e faz", aconselha.

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