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Depressão infantil: causas e sintomas

Publicado 30 Jun 2016 – 05:44 PM EDT | Atualizado 3 Abr 2018 – 10:50 AM EDT
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Engana-se quem acha que depressão é sinônimo de tristeza e coisa de gente grande. A depressão é uma  doença crônica e hereditária que atinge adultos e crianças de todas as idades. O problema deve ser diagnosticado e tratado desde cedo, pois compromete o dia a dia do paciente e, em casos extremos, pode levar ao suicídio.

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Os pequenos aceitam a depressão como um fato natural, acham que é normal sentir medo e angustia, pois não sabem que seu sofrimento é resultante de uma doença que pode ser curada. Separação dos pais, perdas, dificuldades de adaptação na escola ou na casa nova podem gerar um alto nível de estresse que conduz ao quadro depressivo.

Na infância, o problema geralmente é revertido com psicoterapia, mas como a depressão um tem fator genético muito forte, a necessidade de medicação é inevitável em algumas situações. A boa notícia é que a criança responde muito mais depressa ao tratamento do que o adulto, apresentando melhora em cerca de dois meses.

Medo excessivo e permanente e falta de apetite são alguns dos sinais que criança dá para avisar que não está bem. Confira os outros abaixo.

Sintomas da depressão infantil 

Queixa frequente de problemas físicos. Por não saber expressar e significar sua angustia, a criança reclama de dores concretas, que são mais fáceis de compreender. Dores de cabeça e barriga são as mais comuns.

Excesso de retração. É normal a criança de sentir inibida perante uma situação nova (escola, casa de um parente), mas logo ela ganha confiança e se solta. Já a criança deprimida permanece calada e insegura todo o tempo e o desejo de exploração do ambiente desaparece.

Ansiedade de separação. A criança fica muito angustiada em ocasiões em que tem que se separar dos pais ou das pessoas que lhe servem de referência. Ela precisa estar sempre na presença do responsável.

Alteração do sono. Reclamações e choros são frequentes na hora de dormir, bem como os pesadelos que passam a interromper o sono. O medo de ficar sozinho é frequente.

Dificuldade de aprendizado. Atenção para não confundir depressão com hiperatividade. A criança com transtorno de déficit de atenção tem dificuldades para se concentrar, mas mostra interesse por outras atividades, enquanto a criança deprimida não se sente motivada por brincadeira alguma, não tem vontade para nada, não encara desafios e se sente permanentemente incapaz.

Agressividade. Ao entrar na adolescência, os meninos depressivos se mostram extremamente irritadiços e agressivos. Para eles, a melhor forma de se defender de seus medos é atacando.

Comportamento parassuicida. Acidentes acontecem com todas as crianças, mas com a criança deprimida são frequentes, porque ela não se protege.

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