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Furar orelha do bebê ao nascer não é recomendável

Publicado 30 Jun 2016 – 05:45 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Quando descobrem que o bebê que está a caminho é uma menina, as mamães já começam logo a pensar em diversas possibilidades para enfeitá-la: lacinhos, babados, vestidinhos, tiaras, pulseiras e brincos. A ansiedade é tanta que muitos recém-nascidos chegam a sair da maternidade com a orelhinha já furada. De acordo com a pediatra Cristina Ortiz, diretora médica do Centro Pediátrico da Lagoa (CPL), no Rio de Janeiro, não existe uma idade certa, mas é recomendável não furar quando o bebê nascer, e sim esperar mais um pouco.

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O melhor método, segundo a pediatra, é sempre aquele que é limpo o suficiente e com antissepsia adequada. "Isso ajuda a evitar os riscos de inflamação e infecção", diz. E o procedimento não precisa necessariamente ser feito por um pediatra, pode ser na farmácia. "Não há anestesia. O bebê sente que algo está sendo feito na orelha, mas não chega a sentir dor propriamente dita", explica.

O brinquinho não precisa ser de ouro e pode ficar direto na orelha do bebê. "Não é necessário tirar, mas são necessários alguns cuidados, pois as inflamações são comuns. O ideal é passar álcool com concentração a 70% para manter o furo bem sequinho e livre de secreções. E o pediatra deve ser consultado sempre que houver qualquer tipo de complicação. Se houver infecção no local do furo do brinco, o pediatra pode contornar a situação facilmente e evitar problemas maiores", finaliza.

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