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Fimose em bebês: entenda o que acontece

Publicado 30 Jun 2016 – 05:43 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Ser mãe de um menino gera dúvidas em algumas mulheres. Isso porque o pênis do bebê precisa de cuidados especiais que muitas mamães de primeira viagem não conhecem. E a principal confusão acontece quando o assunto é fimose no bebê.

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O que é fimose

Fimose é um problema comum nos primeiros anos de vida da criança. Ela se caracteriza pela impossibilidade de deixar exposta a glande (cabeça) do pênis da criança. Isso acontece graças à presença de uma pele que envolve essa região, conhecida como prepúcio.

Segundo o pediatra Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros, é comum que a pele se retraia e o problema já não exista após o menino completar 3 anos. "Quase 100% das crianças do sexo masculino nascem com a glande bem fechada, mas esse quadro é passageiro", alerta.

Tratamento

Apenas se o prepúcio não retroceder naturalmente será preciso um tratamento, que é feito através de cirurgia (postectomia ou circuncisão). É comum operar os pequenos a partir dos 7 anos.

Opinião de especialista

Algumas práticas comuns e polêmicas estão relacionadas à maneira certa de evitar fimose no bebê. Cada médico tem uma maneira diferente de indicar os cuidados com a criança, por isso é sempre importante optar por um pediatra que seja de confiança e tenha um tratamento que vá de encontro com as expectativas da mãe.

Pode forçar a pele para expor a glande?

Essa é a maior discussão sobre o tema. Na opinião do Dr. Monteiro de Barros, essa prática não deve ser adotada. "Muitos médicos aconselham a forçar, mas isso pode causar microrrachaduras, que provocam dor e ardência. Isso pode gerar um trauma e a criança pode passar a evitar o contato com o órgão. Também cria um problema emocional desnecessário".

Quando operar?

É comum a operação entre 7 e 10 anos, mas, segundo o especialista, é preciso pesar essa decisão junto com o médico que acompanha a criança. "Se não houver nenhuma inflamação ou problema maior, ou mesmo uma questão religiosa envolvida, não há uma real necessidade de fazer essa operação tão cedo. Ela só será necessária a partir dos 12 anos, período a partir do qual é comum a criança ter sua iniciação sexual", comenta o pediatra.

Médico defende que mãe não force o rompimento do prepúcio (Créditos: Thinkstock)

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