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Amamentação cruzada: riscos para o bebê

Publicado 30 Jun 2016 – 05:43 PM EDT | Atualizado 3 Abr 2018 – 09:17 AM EDT
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Apesar de uma atitude generosa, a amamentação cruzada – prática em que uma mulher amenta o filho da outra – pode expor o bebê a diversas doenças transmissíveis pelo sangue. As mulheres que têm dificuldade na produção de leite devem procurar médicos e profissionais de saúde para tentar meios alternativos.

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Coordenadora de enfermagem do Hospital e Maternidade Santa Brígida, Sabrina Koerner Pinheiro afirma que a amamentação cruzada não traz benefícios. "Uma única mamada já é suficiente para expor o bebê ao risco de contrair muitas doenças assintomáticas, aquelas que a pessoa desconhece ser portadora, como, por exemplo, doenças infectocontagiosas: hepatite C, hepatite B ou até mesmo a Aids", esclarece.

Quando a mãe produz uma quantidade de leite insuficiente para amamentar o bebê, ela deve recorrer a um banco de leite humano, onde o leite doado é passado por rigorosos processos de higiene e controle. Antes de se tornarem doadoras, as mulheres passam por uma série de exames e só são aceitas se não apresentarem doenças transmissíveis.

Leite materno fraco

Já está comprovado que não existe leite fraco. Este alimento é rico em proteínas, cálcio e em ferro, gorduras, vitaminas e anticorpos necessários para o desenvolvimento do bebê e deve ser a única fonte de nutrientes até o sexto mês de vida. "Qualquer outro alimento ou menos a suplementação do leite só deve ser feita com indicação médica", afirma a especialista.

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