
A sonda Juno chegou à órbita de Júpiter após cinco anos de viagem.
Para “sobreviver” à missão, Juno viajou equipada com um poderoso escudo de titânio, capaz de reduzir a radiação em torno da nave e funcionar como um “colete à prova de balas”. Afinal, Júpiter é considerado o planeta mais perigoso do nosso Sistema Solar.
Por que Júpiter é perigoso
#5 - Campo magnético poderoso Júpiter é muito maior do que a Terra (tem cerca de 300 vezes mais massa do que nosso planeta). Ainda assim, dá uma volta em torno de si mesmo em apenas 10 horas, o que gera um campo magnético descomunal em sua volta (20 mil vezes mais forte que o da Terra!). Tudo que se aproxima muito, é tragado para sempre pela sua atmosfera inóspita.
#4 - Enxame de elétrons Neste campo magnético, elétrons ficam retidos e se movimentando à velocidade da luz. Tudo que se aproxima é bombardeado por estes elétrons, daí a importância do escudo de titânio na sonda Juno.
#3 - Queria ser sol Júpiter é um gigante gasoso. Na verdade, os dois componentes principais do planeta são o hidrogênio e o hélio, algo mais característico de estrelas, como o sol, do que planetas. Uma das tarefas da sonda Juno será saber se abaixo destes gases ainda existe um núcleo sólido e rochoso no planeta.
#2 - Bola de demolição Além de ser o maior planeta do nosso sistema, Júpiter também foi o primeiro a se formar, logo após o Sol. Ele então começou a migrar pelo espaço, absorvendo tudo que passava pelo seu caminho. Apenas depois disso houve “espaço” para os outros planetas se formarem.
#1 - Missão suicida Na verdade, não há como a Juno escapar desta missão. Após cumprir seus trabalhos, a sonda vai acabar mergulhando na atmosfera de Júpiter até ser esmagada pela enorme pressão.
Curiosidades sobre Júpiter
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