É errado apaixonar-se por alguém casado? Devo seguir meu coração ou tentar esquecer?

Nem sempre conseguimos domar os impulsos do coração e racionalizar um relacionamento amoroso. Uma grande paixão, portanto, pode ser platônica ou mesmo “proibida”, quando o outro já está em uma relação ou mesmo é casado. Neste momento, a dúvida que fica é: devo seguir meus sentimentos ou abandonar o caso?

Me apaixonei por um homem/mulher casado: e agora?

Se apaixonar por alguém nunca é errado, afinal, não somo capazes de controlar o que sentimos, mas como somos responsáveis por atos, refletir sobre o assunto é a maneira mais honesta para sair de uma situação cheia de conflitos.

Não é possível encontrar uma única resposta para a pergunta porque a situação pode ter inúmeras variáveis. Antes de mais nada é preciso entender que ninguém tem o direito de tentar acabar com o relacionamento de outra pessoa, só quem pode fazer isso é quem está no relacionamento.

Então, é preciso saber se a pessoa casada está disposta ou não a ficar com você ou mesmo terminar a relação para ficar com você. Na grande parte dos casos, vale lembrar que a prioridade do outro sempre será a esposa oficial e os filhos. Se o parceiro diz que está em crise e que já algum tempo pensa em divórcio, fique atenta para saber se o que ele diz é verdadeiro.

Se ele mentiu para você no início, escondendo o fato de que era casado, considere seriamente se pode ou não confiar nele. Não se sacrifique em nome da relação e procure sempre ser independente. Se sente que a pessoa não está desistindo de tudo por você, então não deve desistir de tudo por ele.

Seja honesto consigo mesma e assuma as responsabilidades e riscos que envolvem uma relação do gênero. Saiba que não poderá fazer grandes cobranças e esperar que o parceiro esteja ao seu lado sempre que desejar, afinal, ele estará se desdobrando entre dois relacionamentos.

É bastante importante ainda dedicar atenção ao caso se ele tiver filhos. Independentemente de ele se separar da atual parceira, ele sempre terá um vínculo por causas das crianças que não podem, injustamente, sofrer com a situação.

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