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Maiores vilãs de todos os tempos: de Odete Roitman a Nazaré

Publicado 29 Abr 2017 – 09:00 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 10:17 AM EDT
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Ardilosas, vaidosas, egoístas, falsas moralistas, cínicas e muito más. As vilãs de novelas, sejam brasileiras ou mexicanas, só não ficam mais malvadas a cada dia porque, na verdade, algumas clássicas vilãs são inesquecíveis. E insubstituíveis. Conheça a seguir, as 8 maiores vilãs da história da teledramaturgia.

8 personagens malinas da TV

1. Soraya Montenegro de “Maria do Bairro” (1995)

Mais que vilã, Soraya foi uma verdadeira psicopata na rotina da mansão dos De La Veja. Sua presença na trama era marcada por uma trilha instrumental própria, seguida sempre de muita confusão e gritaria. Interpretada por Itatí Cantoral, a megera tentou em vão separar o herdeiro da família, Luis Fernando, da catadora Maria do Bairro. Ao longo da trama, ela maltratou com requintes de horror a enteada (a quem chamava de “aleijada”), além de tentar seduzir o filho do casal Maria e Luis Fernando.

2. Raquel de “Mulheres de Areia” (1993)

A irmã gêmea da doce Ruth, ambas vividas por Gloria Pires, era falsa, egoísta e não media esforços para alcançar uma posição social de prestígio e muito dinheiro. Ao longo da trama, ela infernizou a vida de sua irmã gêmea, tentando separá-la de Marcos (Guilherme Fontes) e azucrinou a vida de Tonho da Lua, personagem interpretado por Marcos Frota.

3. Nice de ”Anjo Mau" (1976/1997)

O nome da novela é uma metáfora com a personalidade e a beleza de Nice: a babá que tinha carinha de anjo e gênio mau. Vivida por Susana Vieira na primeira gravação de 1976, pobre e dissimulada, Nice queria ser rica e madame a qualquer custo. O sucesso da trama foi tão grande que um remake foi ao ar em 1997.

4. Flora de “A Favorita” (2009)

A perversa vilã interpretada por Patricia Pillar, após sair da cadeia acusada de matar o amante e marido da antiga parceira Donatela (Claudia Raia), a ex-cantora sertaneja Flora infernizou a vida da colega alegando que Donatela era a real assassina. A indefinição sobre os papéis de mocinha e vilã agitou a trama e conquistou o telespectador.

5. Odete Roitman de “Vale Tudo” (1988)

Arrogante e mesquinha, a vilã é uma das mais inesquecíveis da história das novelas brasileiras. A personagem interpretada por Beatriz Segall gostava de garotões, mas não suportava a vida no Brasil e menos ainda os brasileiros. A malévola interpretada por Beatriz Segall mexeu com os ânimos de todo o país até o último capítulo, quando todo mundo se perguntava: “Quem matou Odete Roitman?”

6. Perpétua de “Tieta” (1989)

Falsa católica, ultraconservadora e fanática religiosa, a irmã de Tieta caiu nas graças do público por conta do talento da atriz Joanna Fomm. Sempre de luto, a beata com ares caricatos andava sempre enlutada e cometia os mais sórdidos pecados, sempre usando a defesa da família como justificativa. A vilã chamava a irmã de quenga, mas guardava no armário uma misteriosa caixa branca, cujo conteúdo foi revelado somente no final da história: tratava-se do órgão genital embalsamado do seu falecido marido. Pode?

7. Carminha de ”Avenida Brasil" (2012)

Interpretada por Adriana Esteves, a vilã traiu e roubou o marido, sequestrou, maltratou a filha gordinha, colocou o amante na família e abandonou a enteada Nina (Débora Falabella) e o próprio filho no lixão. Apesar do péssimo caráter, com seu jeito explosivo e desequilibrado, às vezes meio cômico, Carminha caiu rapidamente nas graças do público.

8. Nazaré Tedesco de “Senhora do Destino” (2004)

A debochada Maria de Nazaré Esteves Tedesco marcou a história recente das novelas brasileiras, após matar o marido, sequestrar a filha de outra mulher criando a menina como sua filha, como se fosse boa gente e não poupando ninguém que pudesse atrapalhar seus planos. Mesmo sendo muito má, o Brasil ama a sórdida vilã vivida por Renata Sorrah. Prostituta em um bordel quando jovem, ela raptou a recém-nascida Lindalva (vivida por Carolina Dieckmann) da mãe Maria do Carmo (Susana Vieira). Seu fim foi o suicídio: fugiu da prisão e se jogou de uma ponte.

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