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Usar Instagram (quase) normalmente sem internet no Android e mais 7 novidades

Publicado 19 Abr 2017 – 05:01 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Na 10ª edição da conferência anual do Facebook para Desenvolvedores, a F8, o CEO Mark Zuckerberg mostrou diversas inovações de sua empresa, como projetos de realidade virtual, novas aplicações para o bate-papo Messenger, a expansão da versão da rede social para empresas, entre outros.

Mas, a novidade que realmente surpreendeu foi esta: o Instagram agora pode ser usado em modo offline, ou seja, sem conexão com a Internet. Por enquanto, a novidade está disponível apenas para alguns usuários que usam a versão para Android, e há alguns poréns. 

Como será o Instagram offline

Em breve, todos poderão ver o conteúdo no Instagram offline. Ele deve ser atualizado a partir da última vez que o usuário acessou a conta pelo dispositivo.

O melhor é que será possível comentar, curtir comentários e salvar imagem, por exemplo. Mas, há um detalhe: as ações serão atualizadas na conta do Instagram somente a partir do momento que o usuário conectar-se novamente à internet.

Em breve o Instagram deve trazer essa função para a versão iOS do app.

Conferência F8: novidades do Facebook

Além da nova função no Instagram, a conferência F8 revelou outras novidades que devem chegar em breve às redes sociais de propriedade do Facebook. Confira:

Messenger

Assistente virtual

O Facebook quer transformar o Messenger em uma experiência mais completa de bate-papo. Em busca de se diferenciar do WhatsApp – o preferido para conversas rápidas, com 1 bilhão de usuários pelo mundo – o app de bate-papo vai ganhar um assistente virtual próprio, chamado simplesmente de “M”, que pode sugerir lugares para comer, por exemplo, a partir de uma conversa simples com os seus amigos.

Além de fazer o pedido, será possível pagar pelo Messenger – provavelmente com dados de cartão de crédito.

Pode surpreender alguns, mas essa função “delivery via bate-papo” já é usado pelo aplicativo WeChat, o bate-papo mais popular da China.

Games no bate-papo

O Facebook também quer aprimorar a experiência dos joguinhos pelo bate-papo. Para isso, vai incluir uma aba no aplicativo chamada “Games”, com várias opções.

A ideia é permitir que o usuário jogue partidas multiplayer com os seus amigos que estão online.

Alguns desses jogos poderão ser acessados a partir da leitura de QR code. Com o formato do Messenger para desenvolvedores, o Facebook espera que muitas empresas criem seus próprios jogos para ter o Messenger como plataforma.

Ouvir música

O Facebook firmou parceria com duas empresas de streaming em busca de promover a troca e compartilhamento de músicas pelo Messenger: os rivais Spotify e Apple Music.

Com essa integração, o usuário poderá acessar a biblioteca de um dos dois serviços diretamente pelo Messenger.

A função deve facilitar a ‘troca de figurinhas’ musicais, sem precisar que você entre no aplicativo de música, procure o link e cole – ou, pior, envie apenas um print de imagem da música que está ouvindo.

Realidade aumentada

Efeitos de câmera criados pelos usuários

No mesmo dia da conferência F8, o Facebook anunciou o projeto “ Camera Effects Platform”, que transforma as câmeras do celular numa plataforma de realidade aumentada.

O que isso quer dizer? Que além das máscaras criativas implantadas recentemente na função de câmera do Facebook, será possível utilizar efeitos que possam, por exemplo, gerar uma interação com o objeto como se ele fosse parte da ‘vida real’.

Por exemplo, você pode desenhar um fone de ouvido e, a partir de uma ferramenta do Facebook, fazer com que o seu desenho seja uma máscara que pode ser acessada pela câmera.

Para isso, a rede social criou a ferramenta “Frame Studio” que, em poucas palavras, transforma o seu desenho em um frame.

“As molduras que são criadas no Frame Studio aparecerão na câmera de amigos ou de fãs da página. Esses efeitos também incluirão o nome do criador na câmera, bem como nos posts finais no Feed de Notícias”, comunicou oficialmente o Facebook.

Animações que respondem ao movimento

Desenvolvedores mais experientes, que trabalham com algoritmos avançados e sensores, poderão testar uma ferramenta mais complexa de realidade aumentada, a partir do “AR Studio”.

Por essa plataforma, será possível criar máscaras e molduras que respondem ao movimento – como se eles fossem parte da vida real, pelo olhar da câmera.

“O AR Studio foi desenvolvido para permitir que você codifique o mundo real, para criar experiências que respondam ao ambiente ao seu redor”, explica o Facebook.

Facebook Spaces

Para provar que abraçou de vez o campo de realidade virtual, o Facebook criou um aplicativo próprio que simula uma sala virtual interativa, onde você pode conversar com seus amigos como se estivesse diante deles.

Esse app será compatível com o produto Oculus Rift, do próprio Facebook. Com ele, será possível ver os conteúdos em realidade virtual de forma interativa e assistir a vídeos em 360° a partir do movimento (como se estivesse em um game de primeira pessoa).

Também será possível desenhar com um marcador virtual e ligar pra qualquer amigo do Facebook sem precisar retirar o gadget – tudo por conta da integração com o Messenger.

Facebook para empresas

Há alguns meses, o Facebook anunciou uma versão da rede social voltada para o ambiente empresarial: o “Workplace”.

O preço para a companhia interessada em contratar era de US$ 3 por funcionário, depois de um período de três meses de testes.

Até o fim do ano, a rede social deve anunciar uma versão gratuita, com ferramentas limitadas. Por exemplo, se a ideia for apenas criar um ambiente de interatividade entre os funcionários, a versão “free” pode dar conta do recado. Mas, para ter bate-papos com funções de monitoramento e outros recursos avançados, aí sim, a empresa teria que pagar a mais para o Facebook.

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