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Golpe pelo e-mail-Mulher

Mensagem sobre FGTS é golpe para roubar dados bancários. Veja como não cair nessa

Publicado 3 Fev 2017 – 12:00 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Publicado em 3 de fevereiro de 2017

O banco público Caixa Econômica Federal anunciou que em fevereiro deste ano irá informar as datas de liberação de saque de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e alguns cibercriminosos aproveitaram o ‘gancho’ para atrair vítimas a partir de um e-mail falso.

Com o título “Cronograma para saque do FGTS disponível”, os maliciosos criaram uma mensagem padrão com um anexo que, ao ser aberto, inicia uma série de downloads e executa um código conhecido como Banker.

Como o golpe rouba informações bancárias

O Banker verifica os plugins e apps de banco que estão instalados no seu computador ou celular e apresenta telas falsas para roubar os dados pessoais do usuário.

Segundo a empresa de segurança na internet ESET Brasil, os bancos que podem ser reproduzidos com tela falsa são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Citi Bank, Itaú, Santander, Sicoob e Sicredi.

“Investigamos os códigos, detectamos como os maliciosos aplicavam isso e fizemos a correção no nosso produto (antivírus), para proteger os usuários”, disse ao Vix o presidente da ESET Brasil, Camillo di Jorge.

O executivo disse que a empresa conseguiu detectar o ataque 2h depois que ele foi lançado. Após a análise, a empresa constatou que 104 dispositivos estavam infectados.

Ataques de phishing: como identificar

“Desconfie sempre de e-mails com temas que chamam muita atenção”, alertou di Jorge. Essa técnica é conhecida como phishing e costuma funcionar em todas as versões do Windows na versão para PC.

“São ataques que já aconteceram, com técnicas que conhecemos e que é de um assunto que interessa a todos, gera a curiosidade de quem está recebendo”, complementou di Jorge. “Procure uma solução de segurança que possa proteger melhor o seu computador ou dispositivo”.

Nesses casos, também é recomendado criar filtros de e-mail e, principalmente, não clicar em mensagens suspeitas. “O usuário geralmente é induzido ao erro em ataques phishing. Em 90% dos casos, se o indivíduo não abre o e-mail suspeito, não acontece nada”, conclui Camillo di Jorge.

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