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Touchscreen é passado; celulares poderão ser manipulados por gestos em breve

Publicado 5 Set 2016 – 10:00 AM EDT | Atualizado 27 Mar 2019 – 08:34 AM EDT
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A Qeexo, uma startup da Califórnia, quer revolucionar a forma de mexer na tela do celular. Eles criaram uma tecnologia que permite um novo tipo de interação a partir de gestos: criando nós com os dedos, por exemplo, pode-se formar a letra 'e', que abre aplicativo de e-mail; o simples desenho da letra M no ar fará com que o player de música abra em seu dispositivo.

Conhecida como FingerSense (ou ‘senso dos dedos’), a tecnologia já está presente em milhões de aparelhos da China das marcas Huawei e Alibaba e devem chegar ao mercado norte-americano em breve, no aparelho Honor 8 (também da Huawei).

Nova experiência para smartphones

Apesar de criativa, a tecnologia da Qeexo não é pioneira. Smartphones atuais, por exemplo, já podem abrir a câmera apenas ao ser chacoalhado – como é o caso dos novos aparelhos Motorola.

Os sensores que a empresa utiliza, entretanto, foram desenvolvidos em software, que faz a leitura a partir de um acelerômetro que mede as vibrações do usuário quando ele toca na tela.

Sang Won Lee, CEO da Qeexo, confessa que o uso da tecnologia formou um mercado extremamente competitivo, mas ressalta: “Consumidores estão esperando mais para trocar seus dispositivos porque estão hesitantes ao comprar um novo aparelho que não tem nada diferente comparado ao que ele já possui”.

Menos digitação

Por isso, pensando lá na frente, Lee e a equipe de sua empresa trabalham numa tecnologia que aprimora o uso da manipulação via gestos. Eles criaram a versão demo de um software chamado TouchTools, que pode ser bastante útil para quem usa tablets.

O TouchTools permite ao usuário funções mais amplas com simples gestos manuais, como abrir uma métrica virtual, apagar texto apenas ao mexer as mãos, além de tornar a experiência da lupa mais dinâmica.

Por enquanto, o TouchTools é testado em versão demo num iPad (indisponível para o público, ainda). Enquanto os técnicos ainda aprimoram a interação, surge uma nova necessidade do usuário, que deve digitar cada vez menos nos celulares.

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