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Netflix-Zappeando

6 vezes em que "House of Cards" conversou intimamente com o público brasileiro

Publicado 31 Mai 2017 – 10:59 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 08:29 AM EDT
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Claire e Frank Underwood voltaram para a quinta temporada de “House of Cards”. O retorno dos episódios inéditos marca também o caso de amor e intimidade da série com o público brasileiro. Sempre atenta ao noticiário político e fiel com quem assiste, a Netflix aproveita as bizarras semelhanças entre o planalto brasileiro e os acontecimentos da série para estreitar a relação com fãs do Brasil.

Relembramos casos em que “House of Cards” aproveitou as redes sociais e campanhas de marketing para viralizar no Brasil.

6 provas do amor entre o Brasil e “House of Cards”

Não estamos competindo

Para anunciar que os episódios da quinta temporada já estavam disponíveis, um velho conhecido deu as caras. Doug Stamper, personagem do ator Michael Kelly, mandou um recado ao público do Brasil dizendo que “isso não é uma competição”. O aviso é uma direta e clara referência às piadas e comentários na internet que comparam as notícias de política no País com os acontecimentos na série.

Disputa seria acirrada

Um dos méritos das redes sociais da série é estar sempre atenta com as bombas políticas que acontecem em Brasília. No último dia 17 de maio, por exemplo, foi divulgado pelo jornal O Globo que o empresário Joesley Batista havia grampeado o presidente Michel Temer falando sobre propinas e corrupção. Rapidamente, o twitter da série deixou registrado o seguinte comentário:

House of memes

Nem só de política vive a série. Em 2015, também no Twitter, o perfil aproveitou um meme da época que brincava de traduzir/adaptar expressões brasileiras para o inglês e ainda aproveitou o pano de fundo das discussões sobre o processo de impeachment, que já começava a transitar em Brasília.

Frank atento ao Jornal Nacional

O dia 16 de março de 2016 realmente parecia ter saído de um roteiro que misturava “House of Cards, “Game of Thrones” e até, porque não, “24 Horas”: Lula havia sido escolhido para o principal ministério de Dilma, o juiz Moro quebrou sigilo e revelou detalhes de uma operação contra o ex-presidente, Eduardo Cunha marcou eleição da comissão que avaliou impeachment, o Senado manteve cassação de Delcídio do Amaral, rolou a revelação de um escândalo na Fifa e ainda tinha um grave caso de racismo contra a atriz Taís Araújo. Tudo isso no mesmo dia.

Enquanto as pessoas no Brasil tentavam se encontrar no meio do bombardeio no noticiário de todos os tipos, Frank Underwood só observava:

“Assistindo a cobertura de notícias do Brasil de hoje”

Marketing na revista

Para promover a estreia da quarta temporada, o marketing da Netflix fez uma ação de estampar em jornais e revistas do Brasil capas falsas nas quais os acontecimentos da série eram noticiados como verdadeiros. Além de Veja e Carta Capital - que rendeu até réplica do perfil da série nos comentários - os jornais Zero Hora e O Povo também participaram da campanha.

Campanha anti spoiler

Muito atenta com os comentários no Facebook e Twitter da série, que confundiam sinopse com spoiler, a Netflix chamou Doug para esclarecer a questão de uma vez por todas:

Foi a primeira vez que o personagem se dirigiu diretamente aos espectadores do Brasil, que viralizaram o vídeo e se sentiram lembrados. No ano seguinte, ele voltou. “Muito bem, brasileiros. Parece que muitos de vocês entenderam a diferença entre spoiler babaca e spoiler inevitável”, dizia o personagem no vídeo seguinte.

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