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"Desventuras em Série": nós já vimos e temos 5 pontos para você saber antes de assistir

Publicado 16 Jan 2017 – 02:02 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Depois de muita expectativa, a primeira temporada de “Desventuras em Série” finalmente chegou à Netflix na última sexta-feira (13), estrelando Neil Patrick Harris como o tutor malvado dos órfãos Baudelaire, em produção inspirada na obra de Daniel Handler.

Ainda não começou a assistir? Nós vimos tudo e listamos 5 coisas que você vai encontrar na série.

Comparação com o filme

Para quem assistiu ao filme de 2004, vai ser praticamente impossível não comparar as histórias. E com isso, é bem provável a decepção com a série por um conjunto de fatores. Apesar de ser razoavelmente complexo para a literatura infanto-juvenil, as histórias de “Desventuras” são simples e podem ser bastante enxutas. Por isso, ao comparar o filme – que resumiu bem os acontecimentos – à série – que os detalhou mais –, a sensação é de que os episódios ficam meio arrastados.

Além disso, a primeira é metade da série é praticamente igual ao filme: são abordados os mesmos acontecimentos de maneira muito semelhantes, com pouquíssimas diferenças na adaptação. Quem assistiu ao longa há pouco tempo (ou mais de uma vez), não vai ver muita coisa diferente do que já conhecia.  


Os órfãos Baudelaire na versão cinematográfica de 2004

Neil Patrick Harris

O ator no papel de conde Olaf é um dos pontos altos da série. Com humor na medida, Neil Patrick Harris encarna bem a caricatura que é o vilão da série e transmite a mesma mensagem e personalidade retratada na série literária. Nosso excelente Barney, de “How I Met Your Mother”, não economiza nos trejeitos, sotaques e movimentações exageradas que esperamos desse vilão, que parece ter saído de um cartoon.

Crianças

Apesar de terem a mesma idade em todas as adaptações, as crianças da série tem um ar mais infantil, o que parece suavizar um pouco a atmosfera melancólica e sombria. Menos expressivas que as crianças do filme, os órfãos da série têm atuação muito mais neutra e menos marcante.

Fidelidade ao livro

Outro ponto alto da série é a fidelidade à obra literária. Como o tempo de tela para adaptar as histórias é longo – e os livros têm histórias lineares e relativamente simples -, a transposição da mídia foi realizada cuidadosamente e conseguiu mostrar, em detalhes, os acontecimentos originais.

Roteiro

Apesar da proposta sombria, vale lembrar que “Desventuras” ainda é, primordialmente, um produto para crianças e adolescentes, apesar de também mirar no público adulto. Justamente por isso, o resultado final fica um pouco confuso. Com piadas e situações extremamente caricatas, a série às vezes lembra o estilo de desenhos como “Papaléguas” e “Tom & Jerry”: o vilão está sempre bolando estratégias mirabolantes que dão resultados bizarros em cada um dos episódios. Esse humor “pastelão” pode deixar o ritmo arrastado em alguns episódios.

Segunda temporada

Recentemente, o autor da série, Daniel Handler, confirmou uma segunda temporada, que abordará os próximos livros. Assim, serão histórias inéditas no audiovisual, o que deve tornar a experiência mais imersiva – ponto que mais fez falta na primeira, apesar da qualidade técnica.

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