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Gordura no quadril protege de diabetes e outras doenças (mas só com 1 condição)

Publicado 18 Ago 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Parece até pegadinha, mas um estudo alemão descobriu que algumas pessoas que têm gordura acumulada nos quadris e coxas podem diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e diabetes. Porém, elas devem se enquadrar em uma condição específica: ter o peso considerado normal em relação à sua altura. É que, ironicamente, quadris e coxas são os lugares mais seguros para armazenar gordura no corpo.

Quando corpo pera é vantajoso?

A quantidade de gordura acumulada não pode passar toda uma vida nos quadris, mas consegue ser armazenada ali por meses. Segundo os pesquisadores, esse acúmulo no bumbum e coxas é ainda melhor que a gordura que fica alojada ao redor dos órgãos na barriga. Isso significa que a gordura não é transportada rapidamente para o coração e o fígado, onde pode causar hipertensão, hiperglicemia e maior risco de desenvolver outras doenças crônicas, como diabetes.

O principal autor do estudo, Norbert Stefan, da Universidade de Tübingen, chega a ser surpreendente em sua revelação. Para ele, é melhor que as pessoas dentro da faixa de peso normal tenham o corpo em formato de pêra ao invés de maçã, de modo que o excesso de peso seja todo acumulado na metade inferior do corpo, em vez de ao redor do abdômen. “Os quadris e as coxas oferecem um ‘armazenamento seguro’ para a gordura, impedindo que ela entre no sangue e atinja os órgãos”. 

É importante lembrar que nem sempre pessoas magras ou com peso e um índice de massa corporal normais são saudáveis ​​simplesmente porque não estão acima do peso. Por isso, os pesquisadores revelam que aqueles com coxas e quadris maiores poderiam se proteger de problemas como diabetes e outros problemas cardíacos.

"A gordura nos quadris e nas coxas é em grande parte diferente da gordura do abdômen, chamada de gordura visceral. Em pessoas em formato de pêra, essas áreas funcionam como uma esponja armazenando a gordura dentro das células de gordura, onde não pode causar muito mal, ao invés de ficar circulante“, completa o autor.

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