Casos de chikungunya aumentaram 113% em apenas um mês no Brasil
Publicada em 26/05/2017
Em apenas um mês, o número de casos confirmados de febre Chikungunya subiu 113% no Brasil. De acordo com Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, em 15 de abril, o número de pessoas infectadas no ano era de 13.239. Em 13 de maio, este total pulou para 28.225.
Apesar do aumento expressivo, os números continuam sendo muito menores do que os de 2016. Atualmente, temos 80.949 casos prováveis de febre Chikungunya. Nesta mesma época, em 2016, o número de notificações era de 179.026.
Nos primeiros cinco meses deste ano, foram registradas 13 mortes em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. De janeiro a dezembro de 2016, 196 óbitos foram registrados em todo o país.
A maior taxa de incidência da febre Chikungunya continua sendo no Nordeste (93,3 casos por 100 mil habitantes) e apenas a região Centro-Oeste apresentou queda no número de casos de um mês para o outro. O maior aumento foi na região Sudeste, que pulou de 11,8 casos/100 mil habitantes para 20,5 casos/100 mil habitantes.
Casos de Zika
O número de casos prováveis de Zika também subiu e passou de 7.911, em abril, para 9.351 em maio. Entre eles, 3.356 pessoas foram confirmadas com a doença e ninguém morreu.
Em 2016, foram registrados 215.319 casos prováveis de febre pelo vírus Zika e 8 óbitos foram confirmados, sendo 6 deles na região Sudeste.
Casos de Dengue
A dengue continua sendo a doença mais transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e também vem apresentando aumento no número de casos no ano, mas redução em comparação a 2016. Em abril, a incidência era de 55 casos/100 mil habitantes no Brasil, mas este número subiu para 70 casos/100 mil habitantes em maio.
As regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas de incidência: 221,1 casos/100 mil habitantes e 101,6 casos/100 mil habitantes, respectivamente. Com isto, as duas regiões ficam bastante acima da média nacional.
Neste ano, já foram confirmadas 23 mortes por Dengue. No mesmo período do ano passado, 585 pessoas já haviam morrido, o que demonstra uma grande queda na incidência da doença.
Apesar do aumento nos caos de todas as doenças, os números são muito inferiores quando comparados aos de 2016 e não são motivo de alarde. Mesmo assim, é fundamental que a população continue tomando os cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes Aegypti.
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