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Ewbank sofre de alergia comum em bebês, que deixa pele extremamente seca e irritada

Publicado 19 Abr 2017 – 10:30 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 10:25 AM EDT
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Giovanna Ewbank tem usado seu canal no YouTube para fazer várias revelações sobre sua vida pessoal. Recentemente, a  apresentadora revelou intimidades ao lado de Bruno Gagliasso e, agora, contou que tem dermatite atópica, doença de pele genética e crônica que causa muito desconforto e pode ser perigosa quando não tratada.

A dermatite atópica é uma manifestação alérgica multifatorial que deixa a pele mais espessa e provoca vermelhidão, coceira, erupções cutâneas e até sangramento nas dobras do corpo, principalmente nos braços e nas pernas.

A alergia surge mais comumente em bebês e crianças e dificilmente permanece até a vida adulta. Quando isso acontece, o quadro costuma ser mais grave.

Dermatite atópica: o que é?

“Trata-se de uma deficiência na hidratação natural da pele que faz com que a pele fique muito seca e desprotegida, porque a hidratação é uma espécie de barreira que impede que os alérgenos penetrem e causem crises”, explica a dermatologista e diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia Ana Mósca.

As erupções cutâneas podem aparecer também na região dos olhos e no pescoço. Em casos graves, outras partes do corpo também podem ser acometidas. “Quando o quadro é bem agressivo e grave, surgem lesões generalizadas que comprometem grande parte do corpo e provocam complicações secundárias, o que pode levar a uma infecção generalizada e ser fatal”, comenta Ana sobre a gravidade da doença.

Esta alergia é mais comum e agressiva em bebês e crianças, porque eles ainda não desenvolveram completamente as glândulas sebáceas, o que deixa a pele mais desprotegida e vulnerável. Dificilmente evolui para a vida adulta, mas, conforme a pessoa vai caminhando para a velhice, sua pele se torna mais seca, o que favorece o ressurgimento da doença na terceira idade.

Por isso, a dermatologista alerta que os pais devem ficar atentos aos sintomas, já que, quanto antes o diagnóstico e o tratamento, melhor.

Dermatite atópica tem cura?

A doença costuma deixar de se manifestar com o passar dos anos, mas não tem cura. Ou seja, ela fica em remissão, o que não impede que a pessoa volte a ter uma crise.

“O paciente vai criando imunidade, adquirindo anticorpos, as glândulas sebáceas passam a hidratar melhor a pele e este desenvolvimento da flora cutânea tende a acabar com o problema. Quando adultos continuam tendo crises, costumam ser formas mais graves da doença”, comenta a dermatologista.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico e feito pelo dermatologista em consultório. Nos casos mais graves, costuma-se fazer testes cutâneos para tentar identificar a causa principal da doença para que a pessoa passe a evitar contato com este agente causador. Contudo, são inúmeros os fatores que podem funcionar como gatilho de uma crise.

Entre os possíveis desencadeadores estão poeira, alergia a alimentos, perfumes, cosméticos, mofo, condições do tempo e até mesmo estresse e ansiedade. Como pessoas que têm dermatite atópica costumam ter a imunidade comprometida do ponto de vista alérgico, a alergia também costuma estar associada a doenças respiratórias como bronquite, rinite e asma.

Tratamento

Durante as crises, os dermatologistas prescrevem pomadas com corticoide, antialérgicos e, em casos mais graves, até medicamentos via oral. Além disso, mesmo nos momentos de remissão, é indispensável o uso de hidratantes ou emolientes prescritos pelo médico várias vezes ao dia com o intuito de evitar o ressecamento da pele. Em alguns casos, sabonetes sintéticos também são prescritos. 

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