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Hímen complacente: qual a diferença dele para o anular? Ginecologista explica

Publicado 25 Nov 2016 – 07:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O hímen é uma membrana que separa a vagina da entrada da vulva e costuma se romper durante a primeira relação sexual da mulher. O rompimento dele não gera nenhum prejuízo, já que ele não tem nenhuma função no organismo.

Logo após o rompimento do hímen pode ou não haver um pequeno sangramento. Isto depende da quantidade de vasos sanguíneos que o irrigam, o que pode variar de pessoa para pessoa.

Hímen complacente: o que é?

Ao todo, existem cinco tipos de hímen. O mais comum é o anular. Ele possui o formato de anel e tem um orifício no meio que permite a passagem da menstruação. Geralmente ele se rompe na primeira relação sexual.

O ginecologista e obstetra especialista em reprodução assistida Rodrigo da Rosa Filho explica que o hímen complacente é muito semelhante ao anular, pois também tem abertura, mas ele não se rompe com a mesma facilidade que o anular, por isso, também é chamado de hímen elástico.

Sangra?

Apesar de não ser o tipo mais comum, as mulheres podem viver normalmente com o hímen complacente sem se preocupar se ele vai se romper e quando. “Às vezes, o hímen complacente só se rompe no parto normal, porque a pressão é muito maior do que na penetração”, comenta o ginecologista.

Caso o hímen se rompa, pode ser que ele sangre, como quando ocorre o rompimento do hímen anular. Isso vai depender da quantidade de vasos sanguíneos na membrana, ou seja, pode também acontecer de ele se romper e não haver sangramento.  

Dói?

Apesar de dificilmente se romper, por ser elástico, ele não costuma incomodar as mulheres, nem mesmo durante as relações sexuais. Em alguns casos raros, pode ser que a mulher sinta dor durante a penetração. Caso isso aconteça, ela deve procurar um médico. Quando o desconforto é muito grande, o ginecologista pode até indicar uma cirurgia reparadora. 

Como saber se tenho?

É possível desconfiar que você tem um hímen complacente caso não haja sangramento na primeira relação sexual, mas como nem sempre o sangramento ocorre, apenas um médico é capaz de identificar se o hímen é complacente ou não.

Porém, Rosa Filho explica que o ginecologista só precisa ser procurado caso a mulher sinta dor intensa na primeira menstruação, durante as relações sexuais ou caso demore muito para ter a primeira menstruação. Estes sintomas são indicativos de outros tipos de hímen e alguns casos precisam de cirurgia.

Por exemplo, se a mulher tem um hímen imperfurado, a membrana obstrui completamente a entrada da vagina e o sangue não consegue sair por ela, impedindo a menstruação. “Neste caso, acontece uma criptomenorreia, como se a menstruação ficasse escondida. E aí é necessário fazer uma cirurgia para fazer uma pequena abertura  no hímen”, explica o médico.

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