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Refugiados no Brasil: sírios que não acham emprego precisam mudar de profissão

Publicado 2 Mar 2017 – 06:00 AM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Os conflitos da guerra síria têm obrigado muitas pessoas a deixarem o país, em busca de segurança. Como o Brasil tem uma política de aceitação de refugiados bem definida, parte dos sírios se instala aqui. 

Nem sempre os refugiados que chegam ao Brasil conseguem trabalhar na área em que se especializaram em seus países de origem. Sírios que via de regra têm uma formação acadêmica, precisam se adaptar para se manterem financeiramente por aqui.

Foi o caso do jornalista Anas Obeid, 30 anos, e da professora de inglês Muna Darweesh, 36 anos.

Ele veio sozinho, depois de passar por um período no Líbano, trabalhando em campos de refugiados. Agora, Anas atua como perfumista (vende perfumes feitos de acordo com o gosto do cliente) e tem uma lojinha de artigos árabes no bairro Mooca, em São Paulo.

Já Muna veio da Síria com o marido, engenheiro naval, e quatro filhos. O casal não conseguiu colocação de trabalho na área que tem formação. Por isso, abriram o sistema de delivery de comida árabe Muna Sabores & Memórias Árabes, em São Paulo.

Refugiados no Brasil

O Brasil tem pouco mais de 10 mil refugiados, atualmente. Da Síria, são 2.298, de acordo com informações do Conselho Regional de Refugiados, o Conare.

A chegada destes e de outros grupos, além do processo burocrático oferecido pelo Governo, depende da ajuda de ONGs e redes de apoio. Os refugiados conseguem mostrar seus trabalhos e compartilhar experiências culturais dos locais de que vieram em eventos promovidos pelas entidades.

Anas Obeid, jornalista e perfumista: “Eu escolhi o Brasil”

Muna Darweesh, professora de inglês e culinarista

Vai lá:

  • A loja de Anas fica na Rua da Mooca, 2.465, Mooca, São Paulo
  • A Muna Sabores & Memórias Árabes atende em São Paulo pelo WhatsApp (11) 95437-0682.

Refugiados pelo mundo

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