Homem de atentado no Louvre gritou mesmas palavras que outros terroristas
O homem que entrou, nesta sexta-feira (3), com um facão no Museu do Louvre, em Paris, na França, e foi baleado por soldados, gritou um termo muito usado por atiradores: “ Allahu Akbar” (Deus é maior).
As autoridades do país indicam o indivíduo como uma "ameaça direta" de terrorismo. “Foi uma tentativa de ataque terrorista”, declarou o primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, a jornalistas.
Ataque no Louvre
O homem que entrou no Museu do Louvre com um facão gritou “Allahu Abkar” antes de ser baleado por soldados que monitoravam o espaço. Ele chegou a ferir um deles com o facão.
Depois da ocorrência no Louvre, a área foi isolada e os turistas que estavam no museu, liberados.
A França tem permanecido em estado de alerta em virtude de um histórico de ataques terroristas, consequência do recrutamento de jovens extremistas para o Estado Islâmico.
Expressão “Allahu Akbar”
Em um uso mais recente, o termo também foi proclamado pelo homem que assassinou o embaixador russo Andrey Karlov, na Turquia, em dezembro de 2016.
A expressão Allahu Abkar é associada ao terrorismo desde 2001. Na época, foi encontrado um documento na mala de um dos sequestradores dos aviões do atentado de 11 de setembro, nos Estados Unidos, com a orientação de que o termo serviria para intimidar as vítimas.
Apesar de ser associado à propaganda terrorista, o termo tem significado positivo, sendo uma saudação muçulmana antes de orações e palavras de ordem para protestos pacíficos.
Outros casos
Em julho de 2016, um jovem afegão invadiu um trem na região da Baviera, na Alemanha, ferindo ao menos 4 pessoas, e também gritou: “Allahu Akbar”.
Em 2015, no atentado à boate Bataclan, na França, os terroristas também disseram “Allahu Akbar” ao abrir fogo contra os frequentadores, matando 89 pessoas.
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