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Quem pode tomar e o que trata o remédio à base de maconha liberado pela Anvisa?

Publicado 23 Nov 2016 – 01:15 PM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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*Publicado em 23 de novembro de 2016

O dia em que muitos não acreditavam ser possível chegar, chegou. Nesta terça, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) aprovou a liberação de medicamentos com maconha. Mas, é importante dizer que isso não significa que o uso da erva está legalizado. Somente algumas pessoas, em condições específicas de saúde e com aval e recomendação médica, poderão fazer uso do medicamento que contém uma pequena dose de Maconha (canabidiol) em sua composição. Entenda os detalhes abaixo: 

Maconha no Brasil

Agora remédios com até 30 mg de tetrahidrocanabiol (THC) e de canabidiol por mililitro poderão ser registrados, vendidos e utilizados no país.

Os medicamentos - que terão tarja preta - só poderão ser comercializados mediante apresentação de prescrição médica, explica o diretor da Anvisa, Jarbas Barbosa.

Nas farmácias, as vendas serão, obrigatoriamente, registradas no Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, que monitora e checa se há algum desvio ou abuso em sua indicação.

A primeira medicação em processo de registro é o Mevatyl, conhecido como Sativex, obtido da planta Cannabis sativa L. O uso deste medicamento é indicado para pacientes adultos portadores de uma doença chamada "espasticidade moderada à grave", que é uma espécie de paralisia muscular resultado da esclerose múltipla.

A aquisição do produto será feita diretamente pela Anvisa, por meio de cadastramento eletrônico pelo site da agência ou pelos Correios, com apresentação de laudo médico, receita e termo de responsabilidade para posterior avaliação de cada caso.

Com a nova medida, o procedimento não muda, mas o processo fica mais rápido para casos que solicitam medicamentos com concentrações pequenas de THC.

Usos da maconha pelo mundo

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