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Avaliada em mais de US$ 530 milhões, de onde vem a fortuna da Rainha Elizabeth?

Publicado 19 Jul 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Da última vez que foi mensurada, em 2016, a fortuna da Rainha Elizabeth II foi avaliada entre US$ 530 e 534 milhões. Seja quanto for, não serão os quatro milhões de dólares que farão muita diferença para a monarca, cujo dinheiro vem de rendas pessoais e de fundos que recebe do governo.

Sim, além de viver com muito luxo e poder, a rainha ainda recebe um salário pago pelo governo, além de impostos de suas terras pessoais e acúmulo de herança da família real. Somente sua residência atual foi avaliada em £ 1 bilhão, mais de R$ 3 trilhões em valores atuais.

Fortuna da Rainha: de onde vem?

Renda pública

Basicamente, a renda da Coroa britânica é oriunda de uma lei que garante um pagamento fixo pelo uso de terras pertencentes à Rainha. E não é pouca coisa: 15% do lucro arrecadado pelo chamado Fundo Soberano ( Crown Estate) são repassados para a Rainha.

Em questão de terras usadas pelo governo, desde o hipódromo de Ascot, passando por propriedades imobiliárias usadas como escritórios comerciais até uma área popular do centro de Londres, tudo pertence a Elizabeth. Isso rendeu um recorde histórico para os bolsos da monarca em 2014 - US$ 17 milhões. 

Renda privada

A Rainha é dona, também, de áreas agrícolas e castelos. Nesse setor imobiliário privado, uma de suas propriedades, na Escócia - o Castelo de Balmoral, que fica em Aberdeenshire - custa por volta de US$ 140 milhões. Mas a propriedade privada mais famosa da Rainha está nos 18,5 mil hectares do Ducado de Lancaster.

O dinheiro oriundo do Ducado não é de responsabilidade do Fundo Soberano e ajuda nas despesas dos outros membros da família real. Uma curiosidade interessante dessas terras é que, mesmo sendo propriedade privada herdada pela Rainha, por lei ela não pode colocá-las a venda.

Coleções raras

Outra fonte de renda muito curiosa de Elizabeth II é sua coleção de selos. De acordo com a Forbes, a Rainha tem todos os selos que já foram emitidos pela Grã-Bretanha desde o século 19. A única exceção da coleção real se trata da Guiana Britânica, leiloado em 2014 por US$ 9,48 milhões como o selo mais raro do mundo.

As coroas de sua coleção também tem preços exorbitantes: somente uma das peças, datada do início de 1900, é avaliada em US$ 900 mil. Uma reportagem do jornal espanhol  La Nación afirmou que a coleção real de joias, obras de arte antigas, fotografias raras e mais de um milhão de itens custa US$ 15 milhões.

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