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Teorias bizarras sobre Colossos de Mêmnon: turistas juram que estátuas cantavam

Publicado 24 Nov 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Erguidos em quartzito, com cerca de 18 metros e pesando 1300 toneladas, os Colossos de Mêmnon são duas estátuas do faraó Amenófis III localizadas na cidade de Tebas, no Egito, que serviam como guardiãs do templo funerário do farão. Por causa de sua magnitude, o monumento ganhou fama entre turistas.

Mas, há quem diga que não é só o tamanho e a beleza do monumento que chama a atenção dos turistas. Os Colossos de Mêmnon também escondem uma antiga lenda:  são conhecidos como “ estátuas que cantam”.

O que diz a lenda

A suposta cantoria das estátuas foi descrita como uma espécie de série de assobios por alguns e como sinais sonoros mais intensos, segundo outros. Fato é que a tal lendo vem deixando habitantes e visitantes intrigados há séculos, e promovendo a fama de que o monumento poderia ter poderes místicos.

Em 27 a.C., um grande terremoto teria destruído o colosso do norte da cintura para cima e causado rachaduras na metade inferior. Após a ruptura, a metade inferior da estátua ganhou a teoria de que cantava, sempre dentro de uma ou duas horas depois do nascer do sol. Os sons normalmente eram mais relatados nos meses de fevereiro e março, o que seria mais um reflexo da temporada turística do que um padrão real.

No começo da era cristã, os gregos que visitavam o local já famoso associaram o monumento do norte ao herói Mêmnon, filho de Eos que, segundo a lenda, era um herói que foi morto na guerra de Tróia e, ao se tornar imortal por Zeus, chamava por sua mãe todas as manhãs.

Em 199 d.C. o imperador romano Septímio Severo mandou restaurar com camadas de arenito a estátua que “cantava” como uma forma de proteger e agradar o oráculo. Ele teria visitado a região, mas não conseguiu escutar o som. Desde a reconstrução, a estátua parou de cantar.

Pesquisadores já desvendaram o mistério 

Apesar de até hoje ser considerado por muitos como um fenômeno sobrenatural, pesquisadores conseguiram entender e dar uma explicação simples sobre a “cantoria” da estátua. O que acontecia, de fato, é que o acúmulo de umidade que permanecia no monumento evaporava quando surgiam os primeiros raios de sol, gerando assim o som que chegou também a ser comparado ao de uma cítara.

Mistérios ao redor do mundo

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