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Prisões que viraram ponto turístico: conheça La Catedral, de Escobar, e mais 6 cadeias

Publicado 27 Set 2016 – 01:51 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Nem mesmo o passado sombrio das  prisões mais famosas do mundo, marcadas pela estadia de presos reconhecidos por seu alto grau de periculosidade, faz com que os turistas percam a curiosidade de visitar cadeias como a famosa Alcatraz, nos Estados Unidos, e a La Catedral, que abrigou o narcotraficante Pablo Escobar por um ano.

Se você também morre de vontade de descobrir como era a vida dos prisioneiros nestas e em mais 6 prisões, embarque com a gente nesta viagem: 

Prisões que viravam pontos turísticos

Alcatraz, na Califórnia

A ilha de Alcatraz fica localizada no meio da Baía de São Francisco, na Califórnia. Alcatraz era uma prisão de segurança máxima e, por conta disso, o custo para manter os presos ali era muito maior. O mais famoso detento foi o mafioso Al Capone. Os Estados Unidos resolveram fechar a famosa prisão na década de 60. Já em 1972, ela foi transformada em ponto turístico. Só é possível chegar até lá a bordo de um barco.  Atualmente, a visitação é muito concorrida: é preciso comprar o ticket com antecedência

Ilha Robben, na África do Sul

Este foi o local em que Nelson Mandela ficou preso por mais de duas décadas. A divisão das celas e a rotina dos presos são parte das histórias dos guias turísticos, que levam os visitantes de barco. 

A prisão de um dos líderes da luta anti-apartheid passou a receber este tipo de prisioneiro na década de 60. Dentro da cadeia, ainda funcionava o sistema de segregação entre brancos e negros, tão combatido por Mandela.

Se você quiser conhecer mais alguns detalhes, é possível fazer um tour virtual pela prisão no site da ilha

Ilha Grande, no Rio de Janeiro

Atualmente, Ilha Grande recebe turistas em busca de tranquilidade e praias bonitas. Entretanto, ela também abriga uma prisão, que só foi desativada em 1994. Recebeu presos políticos, como o escritor Graciliano Ramos e Agildo Barata.

Foi no período em que ainda recebia presos comuns que Ilha Grande viu surgir em suas celas uma das organizações criminosas mais conhecidas do país: o Comando Vermelho.

Fernando de Noronha, em Pernambuco

A dificuldade de acesso à ilha de  Fernando de Noronha fez com que o lugar (que hoje é sinônimo de exuberância natural) se tornasse, em 1737, uma prisão para os “desvairados”.
Foi no Governo de Getúlio Vargas que ela se tornou uma cadeia para receber presos políticos, como Carlos Marighella. O lugar seria usado como cadeia até 1942.

Tuol Sleng, em Camboja

O local era um centro de extermínio durante o regime de Pol Pot, líder comunista do partido Khmer Vermelho. Pessoas indicadas como espiões ou conspiradores contra o regime eram levadas para lá e torturadas. Estrangeiros ocidentais também eram aprisionados no local.

A prisão se tornou museu, contando esta história de horror, na década de 80.

Port Arthur, na Tasmânia

A prisão localizada na Tasmânia, na Península Tasman, era considerada “inescapável” no século 19. Os condenados trabalhavam para uma empresa de barcos marítimos e, por conta de um sistema de punição em que recebiam chibatadas, muitos deles sofreram com doenças mentais. No lugar, foi construído um hospício para abriga-los. Hoje, a Port Arthur é um ponto turístico. 

La Catedral, de Pablo Escobar, em Envigado

Depois da série Narcos, da Netflix, a La Catedral gerou ainda mais curiosidade entre os que acompanharam a história de Pablo Escobar.

A prisão foi construída pelo próprio narcotraficante, como uma condição ao então presidente Gaviria para permanecer preso, em Envigado, na Colômbia. Ele viveu lá entre 1991 e 1992 e, por suas instalações superconfortáveis, com quadra de futebol, casa de boneca e mesas de sinuca, a prisão era chamada de Hotel Escobar ou Clube Medellin.

O local, portanto, servia de fortaleza para Escobar se proteger de seus inimigos e se manter sob a segurança de seus próprios homens.

A estudante Jessica Zavecz, que visitou a instalação recentemente, contou ao Vix que “estando lá você nem sente que foi um lugar de tanta tristeza”.

“É um lugar muito bonito, bacana de conhecer. É lindo, mas só tive acesso à parte externa”, comenta. “Dá para ver o campo de futebol, por onde Pablo fugiu, e o espaço para pousar helicópteros”.

Na foto abaixo, a estudante está na quadra de futebol.

Depois que a La Catedral ficou desativada, muita gente foi à caça de dinheiro que teria sido enterrado por Pablo. Logo em seguida, de acordo com informações do  jornal Gazeta do Povo, um grupo de monges beneditinos da Benedita Fraternidade Monástica Santa Gertrudes fez da antiga prisão sua casa. E vivem lá até hoje.

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