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Por que algumas pessoas afirmam que William Shakespeare não existiu?

Publicado 2 Set 2016 – 05:37 PM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Mesmo quem não tem qualquer familiaridade com literatura ou sequer tenha lido um livro na vida conhece o nome de William Shakespeare e é capaz de citar pelo menos uma de suas obras. O cinema é, sem dúvidas, o principal responsável pela popularização do autor por causa de incontáveis versões de suas histórias para as telonas.

Mas apesar de toda a fama de Shakespeare, por que então algumas pessoas afirmam que ele não existiu? Mais de 4 mil livros em mais de um século foram escritos por vários pesquisadores colocando em cheque a vida e obra do inglês de Stratford-upon-Avon que viveu entre 1564 e 1616.

Shakespeare existiu de verdade?

Os motivos de dúvidas sobre a existência do autor de “Romeu e Julieta” começam pela quase completa falta de documentos reconhecidos relacionados ao escritor. Segundo estudiosos, as poucas páginas sobre sua vida não fazem nenhuma referência à sua intimidade ou obra literárias, algo bastante suspeito e raro sobre um personagem histórico tão popular.

Além disso, nunca foi encontrado nenhum manuscrito sequer de suas peças, inviabilizando o conhecimento de sua caligrafia. Pesquisadores ainda apontam que, pelo que se sabe, Shakespeare teria passado apenas cinco ou seis anos em uma escola, algo que não se reflete em sua obra, rica em conhecimentos sobre política, geografia e vocabulário.

Algumas teses apontam que William Shakespeare seria, na verdade, um pseudônimo usado por uma personalidade bem mais instruída. O filósofo Francis Bacon e o escritor Christopher Marlowe seriam algumas delas, segundo estudiosos. A especulação mais aceita nos últimos 90 anos, no entanto, é que as obras do autor inglês teriam sido escritas por Edward de Vere, um conde que teria vivenciado de verdade fatos bastante semelhantes aos descritos em algumas das mais de 40 peças.

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