null: nullpx
ecologia-Mulher

Marcas que provaram que a moda pode ser mais bonita quando é consciente

Publicado 19 Mar 2017 – 04:00 PM EDT | Atualizado 13 Mar 2018 – 04:42 PM EDT
Compartilhar

Nada mais atual e moderno que fazer escolhas conscientes de consumo. Melhor ainda quando o mercado oferece opções para que essa eleição seja feita sem prejudicar o bom gosto e o estilo, como no caso da indústria da moda. Dessa forma, cada vez mais as marcas se preocupam não só com sua pegada ecológica, mas também com o jeito como se posicionam frente à sociedade. A seguir, conheça algumas etiquetas de moda que se preocupam com seu impacto social.

Grifes que são social ou ecologicamente corretas

Christian Louboutin

O renomado designer de calçados famosos pelo solado vermelho, Christian Louboutin, acabou com o conceito de ‘nude’ que abrangia apenas às mulheres brancas e criou uma linha de sapatilhas com diferentes ‘tons de pele’, indo das mulheres mais claras às negras.

A coleção “Solasofia”, de sapatilhas de ponta fina, reúne 7 tonalidades diferentes para combinar com a diversidade étnica e cultural da marca.

Zara e H&M

Em 2011, a ONG Greenpeace lançou a campanha Detox My Fashion com intuito de apresentar cinco passos para as grifes “desintoxicarem” sua produção, interrompendo o uso de químicos tóxicos que poluem o meio ambiente. Além disso, o grupo passou a pressionar as etiquetas para que se livrem totalmente dessas substâncias até 2020, fazendo uma lista das marcas mais envolvidas em ações ecológicas. Em primeiro lugar, ficou a Inditex, a holding que detém a Zara, seguido pelo H&M Group e a Benetton.

Victoria’s Secret

O grupo L Brands, detentor da Victoria’s Secret, dá um grande passo em direção à sustentabilidade ao criar uma nova política em torno de tecidos controversos, como viscose, rayon e modal. É que todos eles têm celulose como matéria-prima e, por isso, podem causar um grande impacto ambiental. Pensando nisso, a L Brands se propôs a pesquisar melhor a procedência de seus fornecedores e eliminar qualquer um que esteja envolvido com desmatamento ou com a violação de direitos humanos em seu processo de produção.

Good Guys Don’t Wear Leather

A marca de tênis Good Guys Don’t Wear Leather foi apresentada pela atriz Emma Watson quando criou um novo perfil para mostrar a importância da moda sustentável e prestar homenagem a marcas e estilistas que criam roupas eco-friendly.

Louis Vuitton

A atriz de “Harry Potter” e “A Bela e a Fera”, Emma Watson surpreendeu ao criar uma nova conta no Instagram só para mostrar os looks sustentáveis da sua turnê de promoção para o novo filme da Disney. Em uma das premières, a bela usou um vestido da Louis Vuitton desenhada por Nicolas Ghesquière, em que a peça é inteira feita de poliéster reciclado, um material desenvolvido com garrafas plásticas usadas.

“As garrafas são captadas, processadas mecanicamente e transformadas em fios de tecido na Itália, em uma cadeia de abastecimento totalmente rastreável. Isso economiza energia e reduz as emissões de gás carbônico quando comparado a criação de fios novos de poliéster. As faixas dos braços foram produzidas em uma fábrica neutra de emissões de gás carbônico”, explicou a atriz na legenda da imagem.

Insecta Shoes

No Brasil, a marca Insecta Shoes faz sapatos com o excedente da indústria e também tecidos à base de garrafa PET para enfeitar pezinhos de it-girls e artistas descolados.

Svetlana

À frente da Svetlana, Mariana Iacia é a primeira designer do setor no Brasil a ganhar um selo “cruelty free”. Ela trabalhou com Stella McCartney, ícone do movimento, e agora diz que a procura por esses  itens próprios só aumenta. “Eu faço algo chamativo, colorido e que dá vontade de usar”, explica. Entre seus hits estão bombers, parkas e peças de beachwear.

Stella McCartney

Ao invés de substituir couro e pele por qualquer outro tecido do mercado, Stella McCartney tenta criar versões próprias destes materiais, só que sustentáveis e livres de crueldade. Já em 2015, ela apresentou a sua impressionante pele fake (também conhecida como “fur-free fur”) e, no inverno 2017, abusa do couro no prêt-à-porter também. Seus acessórios como a bolsa “Falabella” e suas famosas “flatforms” já eram feitas de couro falso, agora a tecnologia também e usada nas roupas de sua etiqueta.

Good American

A marca de jeans da empresária Khloé Kardashian, irmã de Kim, é reconhecida por quebrar paradigmas. Sua linha de roupas tem modelos que vão do tamanho 34 ao 56 e uma filosofia de inclusão: todas as mulheres precisam encontrar uma peça que caiba no seu orçamento e corpo. Na loja da Nordstorm, onde estão disponíveis as peças, elas são apresentadas todas em uma mesma arara, e não são divididas por tamanhos.

Complete com os acessórios

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse