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Declarações inesperadas, desfile e criações: o que rolou na estreia de Sasha na moda

Publicado 31 Out 2016 – 01:00 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Sasha Meneghel Szafir, filha de Xuxa, teve seu nascimento noticiado em rede nacional e desde pequena aparecia nos clipes e programas da mãe. Mas, à medida em que crescia, dava mostras de que não queria proximidade com o mundo artístico. Ela chegou a ser atleta de vôlei do Flamengo e, avessa ao assédio do público e da imprensa, sempre seguiu sua vida de forma muito discreta. 

Até que, aos 18 anos, deu sua primeira entrevista na televisão, para o "Programa do Porchat", na Record. Foi a primeira oportunidade que o público teve de conhecer um pouco mais sobre ela.  A "celebridade mais anônima do Brasil", como o próprio apresentador definiu, começou então a se abrir para a fama. Alguns meses depois, Sasha apareceu na São Paulo Fashion Week, principal evento de moda da capital paulistana, e atraiu todas as atenções da mídia. 

Sasha na SPFW

Além de estrear como modelo desfilando pela Coca Cola Jeans ao lado do cantor Di Ferrero, da atriz Carolina Oliveira e do ginasta e medalhista olímpico Arthur Nory, ela se lançou também como estilista, assinando uma coleção-cápsula da marca. 

Em sua aparição, ela fez muitas fotos, deu várias entrevistas para sites, jornais e televisão e abriu seu Instagram, que antes era restrito somente a familiares e amigos. Rapidamente, ela chegou aos 300 mil seguidores.

"Resolvi dar entrevista porque decidi entrar neste mundo da moda. Uma hora ou outra esse dia ia chegar. Por isso, resolvi encarar logo. As pessoas acham que sou metidinha porque não falo sobre minha vida e fujo dos paparazzi", disse ela ao Ego, site de celebridades da Globo.

Carreira na moda

Assim que completou o ensino médio, em uma escola americana no Rio de Janeiro, Sasha foi morar em Nova York, nos Estados Unidos, para estudar Design de Moda na renomada faculdade Parsons The New School of Fashion. "Não sei se quero desenhar roupas ou trabalhar com direção de arte, marketing ou negócios. O bom de fazer faculdade é que existem várias possibilidades. Tenho tempo para escolher", afirmou ao Ego.

A paixão pela moda veio por influência da mãe, Xuxa. "Eu sempre gostei desse mundo. Ela fica se arrumando para os eventos e eu queria ficar vendo, desde os seis anos de idade queria dar meu palpite e mudar as coisas. Acredito que por causa do trabalho dela comecei a gostar de moda", disse.

Vale lembrar que antes de se tornar apresentadora infantil, Xuxa surgiu no universo da moda e já fotografou para várias capas de revistas. 

Coleção para Coca Cola

Um dos looks de sua coleção foi usado por ela na passarela, mas a coleção completa só será lançada no início de 2017. 

À apresentadora Lilian Pacce, do canal GNT, ela falou um pouco mais sobre a novidade. "Eles já tinham desenhado boa parte e acabei adicionando e tirando coisas, desenhando mais modelos e acrescentando pequenos detalhes para peças essenciais da marca. Acho que não esperavam que fosse trazer tanta coisa para a coleção, inspirações e tudo mais. Acredito que essa coleção vai ter muito do meu DNA, claro. Mas a próxima vai ser mais forte ainda", explicou.

Entre suas peças preferidas estão as mais casuais e despojadas, com estilo cool e moderno. "Você tem de usar aquilo que valoriza seu corpo. Eu nunca fui uma mulher com cinturinha, barriga chapada. Este meu estilo acaba vindo disso. Acabei aprendendo o que funciona para mim. É preciso se sentir confortável com o que está usando", afirmou.

Declarações de Sasha Meneghel Szafir

Na platéia, a mãe, Xuxa Meneghel, e o pai, o ator Luciano Szafir, assistiam a tudo com muito orgulho da filha. Já Sasha prefere trilhar seu próprio caminho sem ter a fama vinculada sempre à carreira dos pais. "Quero que as pessoas me vejam mais do que como a filha da Xuxa, me vejam como a Sasha e não como a princesinha filha da rainha", declarou durante coletiva de imprensa. 

Sobre a nova vida morando em Nova York, ela explicou que divide o apartamento com uma amiga que conhece desde pequena e é como se fosse família, mas, ainda assim, sente falta dos familiares. Por outro lado, há também os pontos positivos. "O que gosto é a liberdade de poder andar por aí sem medo da violência e sem ser reconhecida. É incrível isso", disse.

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