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Um pouquinho de barulho faz bem, sim, ao bebê recém-nascido: entenda pesquisas

Publicado 12 Abr 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 13 Mar 2018 – 04:42 PM EDT
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Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram que alguns prematuros podem não receber exposição suficiente a sons benéficos, como linguagem e música, que podem melhorar o seu desenvolvimento. Os cientistas médicos avaliaram que, em salas privadas, que são cada vez mais comuns nas unidades de terapia intensiva neonatal (UTINs), os bebês se deparam com períodos muito mais longos de silêncio do que em unidades onde vários berços estão na mesma sala.

Silêncio demais é pouco estimulante

Eles também observaram que muitos dos sons nas UTINs são de natureza mecânica e muito diferentes dos sons benéficos da voz humana do pai e da mãe, por exemplo. Os pesquisadores decidiram se debruçar sobre o estudo do som nas UTINs porque uma pesquisa anterior do mesmo grupo indicou que, em comparação com as crianças em leitos abertos nos hospitais, os bebês internados nas salas privadas das UTINs apresentaram desenvolvimento de linguagem mais pobre aos dois anos.

Os pesquisadores observaram que os bebês, em salas privadas, tendem a ser mais expostos a mais períodos de silêncio. Durante o período de 16 horas, no qual os ruídos foram auferidos, esses bebês experimentaram, em média, quase duas horas a mais de silêncio. Lembrando que estímulos como linguagem e música, podem melhorar tanto seu desenvolvimento, quanto bem-estar.

“Muitas coisas podem influenciar o desenvolvimento de um bebê prematuro, mas os pesquisadores acreditam que os quartos privados das UTINs podem ser tranquilos demais, especialmente quando os pais são incapazes de visitar e de se envolver no cuidado de seus bebês”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.

O envolvimento dos pais pode ser uma poderosa ajuda para o desenvolvimento saudável. “O estudo recente também constatou que os bebês foram expostos a mais linguagem, quando seus pais estavam presentes, sugerindo que os pais podem ter um grande impacto sobre o meio ambiente da UTIN”, destaca o pediatra.

Para hora de educar

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