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Doença que atinge até 10% das grávidas pode levar até ao óbito do feto: entenda

Publicado 24 Mar 2017 – 07:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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A doença que traz diversos riscos para o bem estar do bebê que pode desenvolver hipoglicemia, malformação fetal e, nos casos mais graves, até falecer é o diabetes. Caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, o diabetes mellitus gestacional (DMG) é um mal que atinge cerca de 10% das grávidas no Brasil.

Diabetes gestacional e o risco de óbito

De acordo com o ginecologista Gilberto Nagahama, há um risco maior de óbitos fetais após a 32ª semana de gestação quando o diabetes da mulher não é controlado. Além do aumento dos níveis de glicose no sangue, o líquido amniótico que envolve o feto é outra preocupação. É que o excesso dele, causado pelo descontrole da glicemia, pode atrapalhar a respiração da mãe fazendo o útero aumentar e comprimir o diafragma.
 
O médico explica também que a malformação do feto geralmente acontece quando a mãe engravida numa fase em que a doença está no seu ápice. “A glicose materna passa pela placenta através de um mecanismo chamado difusão facilitada. Isso significa que essa overdose de glicose também será transmitida para o bebê se a gestante estiver hiperglicêmica”, afirma.

O sedentarismo e a consequente obesidade da gestante são dois fatores de risco que devem ser combatidos por todos, mas especialmente pelas grávidas, pois aumentam as chances de desenvolver o diabetes. Realizar os mais variados exames, antes e logo no início da gestação, também é fundamental.

Segundo o especialista, a mulher que pretende engravidar deve ter um controle rigoroso do DMG. “É importante lembrar que a doença é controlada com pré-natal consciente e tratamento eficaz. Além disso, orientação nutricional e atividades físicas são essenciais para controlar o diabetes”, completa.

Durante a gestação

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