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Ciência mostra coisas ótimas que acontecem com mulher que tem filho após os 30

Publicado 3 Jan 2017 – 07:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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As mulheres que deixam para encarar a maternidade só depois de completar 30 anos são muitas vezes criticadas por apostarem na sua fertilidade e arriscarem a sua própria saúde e a do seu bebê. Porém, são cada vez mais comuns as pesquisas acadêmicas que revelam ser melhor para muitas mulheres atrasar a gravidez. Há uma série de razões pelas quais as “novas mães” escolhem a maternidade tardia, desde já ter o foco familiar mais forte, êxito em seus objetivos pessoais e profissionais com mais poder financeiro, até mais autoconfiança.

Por que atrasar a maternidade?

Além da segurança profissional e financeira, as mulheres que são mães depois dos 30 anos têm uma taxa de casamento excepcionalmente mais alta: quase 85% são casadas. Uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças dos EUA indica que 1 em cada 5 partos nos EUA são realizados em mulheres com 35 anos ou mais, e esse número cresce todos os anos desde a última década.

Na Grã Bretanha, a idade média das mulheres que dão à luz é aos 29 anos, mas o número de mulheres que escolhem começar famílias entre os 30 e os 40 aumenta rapidamente. Em 2006, mais de 22 mil mulheres com mais de 40 anos tinham bebês, já em 2005, mais de 102 mil tiveram seu primeiro filho entre os 35 e 39 anos. Entenda mais sobre as vantagens científicas desta escolha:

Mulheres que têm filhos aos 30 anos literalmente se parecem mais jovens, e certamente se sentem mais jovens. É senso comum imaginar que, quando se vê uma mulher empurrando um carrinho na rua, ela provavelmente tenha perto dos seus 20 anos. Por essa lógica, as pessoas que veem uma mulher em seus 30 anos empurrando um carrinho de bebê provavelmente pensam que ela tem entre 20. Claro que parece uma vantagem superficial, mas mães que têm bebês em seus 30 anos são naturalmente rejuvenescidas após o parto em pelo menos 5 anos.

Benefícios ginecológicos

A gravidez tardia funciona também como um preventivo aos principais ”transtornos femininos”. Mesmo que ainda haja um pouco de um mistério em como a gravidez e o parto agitam as coisas, mas o fato é que ter um bebê é o início do caminho para a recuperação de "desordens femininas" como endometriose, miomas uterinos e ovários policísticos, segundo ginecologistas e endocrinologistas há muito tempo já sabem. Algumas mulheres acham que seus sintomas diminuem dramaticamente depois de terem um bebê, e para algumas até desaparecem completamente.

A maternidade também pode ajudar a prevenir tumores uterinos, que crescem a partir de tecido muscular no útero. Os fibromiomas são quase sempre benignos, mas podem levar a uma série de sintomas desconfortáveis, bem como dificuldade em engravidar. As mulheres que dão à luz parecem estar em menor risco de miomas uterinos, de acordo com o National Institutes of Health.

A síndrome do ovário policístico, ou SOP, também se torna menos grave para muitas mulheres após o parto. Desde que uma em cada dez mulheres tem o quatro, enfrenta esta como uma das principais causas de infertilidade, esta é uma boa notícia. Muitas mulheres com SOP que tiveram dificuldade em conceber seu primeiro bebê ficam grávidas na segunda vez com muito menos problemas.

Mudança de hábitos

Outro benefício para saúde inegável é a motivação para fazer escolhas saudáveis. Não há nada como a maternidade para fazer você repensar hábitos insalubres. Pode começar durante a gravidez, quando de repente não é apenas o seu corpo que você está afetando mais. E uma vez que seu bebê tenha nascido, há uma pessoa minúscula, totalmente dependente, contando com você para permanecer saudável o suficiente para cuidá-la.

De acordo com uma sondagem da BabyCenter com mais de 20 mil mães, um pouco mais da metade diz ter abandonado hábitos pouco saudáveis ​​- ou melhorado, pelo menos - e começado a prestar mais atenção à sua saúde desde que seu filho nasceu. Destas mães: 83% dizem que comem melhor ou estão tentando  melhorar suas dietas;65% estão de exercitando mais ou pretendem; 69% dizem que estão mantendo um olhar mais atento sobre sua saúde mental, ou estão tentando; 57% dizem que são mais propensas a ver o seu médico mais frequentemente.

Garantias neurológicas

Ainda em relação à saúde mental, outro estudo norte-americano comprova que ter filhos depois dos 35 anos aumenta o seu poder cerebral e previne a perda de memória no futuro. A pesquisa realizada e divulgada pelo jornal da Sociedade Americana de Geariatria realizou testes com 830 mulheres, e percebeu que aquelas que tiveram filhos depois dos 35 anos tinham uma memória verbal maior do que aquelas que tiveram por volta dos 20 anos.

Segundo especialistas em neurologia, o aumento dos hormônios durante a gestação pode influenciar positivamente no funcionamento do cérebro. E não só isso, a ideia que defende os pesquisadores é de que quanto mais tardia for sua gravidez, por mais tempo devem durar as mudanças benéficas que vão acontecer no seu cérebro após a gestação.

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