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"saúde do bebê"-Mulher

Candidíase no bebê: pediatra ensina como identificar e os lugares preferidos do fungo

Publicado 24 Out 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Embora a doença seja muito conhecida em adultos, especialmente nas mulheres, os bebês também podem ter candidíase.

A diferença, no entanto, é que o fungo não se prolifera no canal vaginal e na vulva, como acontece com as mulheres, mas na boca, no bumbum ou na região perianal, em forma de assadura, explica a pediatra Dra. Luciana Herrero, do grupo Aninhare, de Ribeirão Preto.

Bebê tem candidíase?

“A cândida é um fungo que gosta de lugar escuro, úmido e abafado. O bumbum e a boquinha do bebê é exatamente assim. Então eles podem ter uma assadura contaminada pelo fungo”, explica a médica.

Ocasionada geralmente pela baixa imunidade, quadro que permite a proliferação do fungo, a candidíase no bebê pode aparecer tanto em meninas como em meninos.

Na boca, a doença também é conhecida por sapinho e geralmente a inflamação é favorecida pelos bicos das chupetas e das mamadeiras. Ela aparece como uma placa branca na língua e no céu da boca.

Já no bumbum ou na região genital, ela se manifesta em forma de assadura, como uma inflamação na pele.

“No bumbum aparece um monte de pontinho vermelho. Diferente da assadura, eles ficam todos aglutinados, parecendo que alguém pegou uma caneta e fez vários pontinhos. Já na boca, para saber diferenciar a contaminação pelo fungo das placas de leite que comumente acumulam, basta tentar tirar com um gaze. A placa de leite sai, a candidíase não”, detalha a pediatra.

Tratamento da candidíase no bebê

Como não pode ser caracterizada como uma assadura comum, a doença precisa ser tratada com uma pomada especial, antifúngica, receitada pelo pediatra. Embora não seja grave, é importante que o diagnóstico seja feito com agilidade para que o bebê não sinta grandes incômodos.

Já quando o fungo se manifesta na boquinha, é importante que os cuidados visem a não contaminação do peito da mãe. “Se não um vai recontaminar o outro. Não precisa parar de mamar, mas é importante tratar os dois com remédio”, orienta Dra Luciana.

Cuidados com o bebê

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