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“É mais gordo que eu, mas tem muito estilo”: Emicida leva gente como a gente ao SPFW

Publicado 14 Mar 2017 – 06:02 PM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:19 AM EDT
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O primeiro dia de desfiles do São Paulo Fashion Week N43 foi encerrado com lição de representatividade e quebra de estereótipos com passagem da marca LAB, assinada pelos rappers Emicida e Evandro Fióti. Com a proposta de ser uma grife inclusiva, os artistas levaram à passarela modelos fora dos padrões do evento.

Inclusão na moda

Em entrevista ao Vix, Emicida explicou que a ideia da marca é dar visibilidade a quem, geralmente, não tem muito espaço nos grandes meios midiáticos.

“Colocamos na passarela quem a gente tem ao redor e acho que a moda precisa disso. Queremos ter a liberdade de olhar para uma pessoa e dizer: ‘Ela é mais gorda do que eu, mas tem muito estilo’. Queremos essa pessoa na passarela com o estilo de vida dela, com a beleza dela”, disse o rapper.

Além disso, Emicida afirma que vem mudando sua visão sobre o evento. “Durante muito tempo, as pessoas olharam para o SPFW como um ambiente de exclusão, e eu também já tive essa perspectiva. Mas hoje penso o contrário: as pessoas precisam estar incluídas aqui", defende.

"Uma pessoa trans ou negra está fora dos padrões da grande mídia, mas não para nós. Achamos interessante a verdade que a diversidade transmite e que não é linear. Nós não temos uma listinha do tipo ‘3 gordas, 20 pretos’. Queremos fugir disso, e essa é a definição do nosso casting”, contou.

Roupa estilosa e confortável

Por fim, o artista explica também que a LAB tem conforto e liberdade como pilares no design das peças. “A roupa não pode ser uma masmorra. Não consigo entender o salto alto até hoje, por exemplo. É um sacrifício, machuca as meninas, mas elas têm que usar. Queremos libertar as pessoas – pode usar um tênis, vai ser feliz”, pontua.

Moda e representatividade

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