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Solteira, mulher adota 6 irmãs para que elas não se separassem

Publicado 23 Dez 2016 – 04:00 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Há alguns anos, a norte-americana Lacey Dunkin decidiu que gostaria de ser mãe, mas sem que para isso fosse necessário ter um namorado e casar.

“Eu nunca me vi grávida, eu só me via mãe. Então quando eu comecei a ficar mais velha e relacionamentos ou casamentos não eram coisas que pareciam estar em um futuro próximo, eu percebi que eu ficaria bem se não me casasse, mas eu não ficaria bem se não fosse mãe”, relembra Lacey.

Adoção de seis irmãs

Foi então que a jovem solteira decidiu entrar para a fila de espera do processo de adoção.

“Sabendo que existiam tantas crianças por aí no mundo, para mim parecia egoísta tentar ter uma criança por outros meios apenas para que ela fosse biologicamente minha, isso não importava para mim”, afirma.

Aos 25 anos, Lacey entrou para a fila de adoção. Ela conta que nunca teve preferência por meninos ou meninas, mas que, por algum motivo, começou a se imaginar como sendo mãe de dois meninos. “Eu acho que é mais porque meninos pareciam 'mais fáceis' [de cuidar]”, comenta.

Guarda temporária

Até que um certo dia, em 2011, Lacey recebeu uma ligação de uma assistente social às 21h, o que é considerado um telefonema de emergência. A funcionária dizia que quatro irmãs tinham acabado de ser acolhidas e que precisavam de um local para dormir. Lacey não pensou duas vezes e gritou: sim!

No mesmo dia, as crianças já foram levadas para a casa de Lacey. Nesta mesma época, a americana também começou a criar a 5ª irmã das meninas, que tinha acabado de nascer. Este processo é chamado de Foster Care nos Estados Unidos, o que é semelhante ao processo de guarda provisória no Brasil. 

A situação perdurava por nove meses quando a mãe biológica das crianças recuperou a custódia das filhas. Por um mês, elas voltaram a morar com ela, e Lacey e sua família faziam visitas e cuidavam das garotas como babás.

Guarda definitiva

Contudo, a mãe biológica ligou para Lacey e perguntou se ela gostaria de adotar suas cinco filhas, já que, como mãe adotiva, dava às meninas muito mais do que ela conseguia. Lacey aceitou e a adoção das 5 meninas só foi concretizada um ano depois, em julho de 2013.

Depois de já estar há um tempo com as meninas, Lacey descobriu que a mãe biológica delas estava grávida novamente e também não poderia ficar com a sua 6ª filha, Cecily, que se juntou às irmãs logo depois de nascer. Em março de 2015, a adoção da caçula foi celebrada. 

Passados alguns anos, a jovem afirma que ainda não sabe dizer porque aceitou de cara acolher as quatro crianças em sua casa, mas diz que se sentiu praticamente obrigada.

“Eles [os assistentes sociais] tentam manter irmãos juntos sempre que possível. As crianças já sofrem bastante ao serem retiradas de seus pais biológicos, e, muitas vezes, os laços entre irmãos são mais fortes do que com seus pais biológicos”, comenta sobre a importância de tentar manter os irmãos juntos.

Hoje, os pais de Lacey a ajudam na criação das seis meninas: Sophia, 9 anos, as gêmeas Natalie e Melanie, 7 anos, Kaylee, 6 anos, Lea, 4 anos, e Cecily, de 2 anos. 

Processo de adoção no Brasil

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